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Estado de Minas

D�ficit maior em 2017 e 2018 dificulta ajuste


postado em 13/08/2017 09:55

Bras�lia, 13 - A amplia��o do rombo previsto para 2017 e 2018 tornar� ainda mais dif�cil a tarefa do governo de p�r as contas no azul j� em 2020, como tem prometido a �rea econ�mica. Analistas apontam que a lenta recupera��o da arrecada��o e o crescimento de gastos obrigat�rios, sobretudo com a Previd�ncia, continuar�o a pressionar as contas, e medidas como adiar o reajuste de servidores do Executivo v�o deixar uma �heran�a maldita� para o pr�ximo governo.

Para fechar as contas do ano que vem, o governo vai propor transferir os aumentos que seriam dados no in�cio de 2018 para janeiro de 2019. A economia esperada � de cerca de R$ 9 bilh�es, mas economistas veem s� um adiamento do problema.

�N�o adianta apenas empurrar despesas para os anos seguintes. At� porque o pr�ximo governo ter� de conviver com essa heran�a e obedecer um teto de gastos que come�ar� a ficar mais restritivo�, diz F�bio Klein, da Tend�ncias.

Em meio ao desgaste de mudan�a na meta, a equipe econ�mica busca dar sinais de que a trajet�ria fiscal vai melhorar a partir de 2019, com a virada das contas para o azul j� no ano seguinte. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado), a determina��o � manter as estimativas das contas p�blicas para esse per�odo, com a diferen�a entre receitas e despesas ainda negativa em R$ 65 bilh�es em 2019 e j� positiva em R$ 10 bilh�es em 2020.

O objetivo � mostrar compromisso com o ajuste fiscal e evitar uma explos�o da d�vida p�blica. Para cumprir esses resultados, por�m, o governo tem transmitido a mensagem de que � imprescind�vel a aprova��o da reforma da Previd�ncia.

A avalia��o da equipe econ�mica � de que a piora das metas de 2017 e 2018 n�o compromete a trajet�ria do ajuste fiscal. Mas economistas discordam e avaliam que a volta das contas para o azul vir� mais tarde. Klein considera que apenas em 2021 o governo ter� condi��es de entregar super�vit prim�rio (resultado positivo entre receitas menos despesas sem contar o pagamento dos juros da d�vida). Seria o primeiro desde 2013. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.

(Idiana Tomazelli e Eduardo Rodrigues)


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