Bras�lia, 18 - Come�ou neste in�cio de tarde de sexta-feira, 18, a reuni�o entre o presidente Michel Temer com a equipe econ�mica, no Pal�cio do Planalto. Segundo interlocutores do presidente, o objetivo do encontro � discutir o andamento da reforma tribut�ria, que Temer tem designado como "simplifica��o". Esta semana em S�o Paulo, o presidente afirmou que a simplifica��o tribut�ria � algo que quer fazer ainda neste trimestre.
O relator da reforma tribut�ria, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), ao chegar ao Planalto confirmou que far� a apresenta��o de sua proposta para reforma, com um IVA �nico. Segundo o relator, o encontro � uma oportunidade de tentar convencer a equipe econ�mica da necessidade de uma mudan�a estrutural na forma como os impostos s�o arrecadados para evitar que todo ano o governo precise correr atr�s de receitas extraordin�rias para fechar as contas.
Para Hauly, se essa reforma tivesse sido feita h� mais tempo, o PIB brasileiro poderia ter crescido nos �ltimos anos pelo menos no ritmo da m�dia mundial. "Hoje ter�amos R$ 1,3 trilh�o a mais de PIB", alegou.
Participam da reuni�o o ministro da Fazenda, Henrique Meireles; do Planejamento, Dyogo Oliveira; o secret�rio da Receita Federal, Jorge Rachid; o secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Eduardo Guardia; e o secret�rio de Acompanhamento Econ�mico, Mansueto de Almeida.
Agenda
Antes da reuni�o com a equipe econ�mica, Temer recebeu os ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Aloysio Nunes (Rela��es Exteriores) para um almo�o no Planalto. O encontro acontece um dia ap�s o PSDB exibir propaganda partid�ria que escancarou ainda mais o racha na sigla. Os dois e tamb�m o ministro das Cidades, Bruno Ara�jo, se manifestaram ontem contra a propaganda. Bruno Ara�jo n�o participou da reuni�o, pois cumpre agenda em Pernambuco.
A pe�a, na qual o partido faz uma autocr�tica e diz que errou, tamb�m menciona o presidente Michel Temer como um governante que "enfrenta dificuldade de governar e unir o Pa�s". Ontem, auxiliares do presidente disseram que o programa foi um tiro no p�.
(Carla Ara�jo e Eduardo Rodrigues)