"Na nossa Constitui��o, existe um dispositivo especial que determina que toda e qualquer pol�tica p�blica no pa�s se volte para a integra��o latino-americana de na��es. Ent�o, portanto, fazemos isso, em primeiro lugar, pelo apre�o que temos na rela��o Brasil e Portugal", disse o presidente.
Depois, ao completar, acabou corrigindo: "Mas tamb�m o fazemos, como fruto de uma determina��o constitucional. Porque as pessoas aqui muitas vezes n�o d�o aten��o � institucionalidade. N�s damos muita aten��o a essa institucionalidade e por isso tomo a liberdade de dar este argumento ao lado da natural integra��o que temos entre o Brasil e o Paraguai", disse.
Essa n�o � a primeira gafe de Temer no terreno diplom�tico. Em junho, durante uma cerim�nia no Pal�cio do Planalto, ao lembrar sua viagem a Moscou, o presidente afirmou que havia conversado com empres�rios "sovi�ticos". "Eu estive agora recentemente em Moscou, na R�ssia, e depois na Noruega, e verifiquei interesse extraordin�rio dos empreendimentos sovi�ticos (...) podemos verificar interesse extraordin�rio dos empres�rios sovi�ticos e dos noruegueses", disse.
A gafe repetiu o que constou na agenda oficial divulgada pelo Pal�cio do Planalto sobre a viagem � R�ssia que constava como "Rep�blica Socialista Federativa Sovi�tica da R�ssia", denomina��o usada durante o regime comunista, entre 1917 e 1991, para designar a R�ssia na Uni�o das Rep�blicas Socialistas Sovi�ticas (URSS). O nome oficial do pa�s � Federa��o Russa. O erro de informa��o permaneceu no ar ao longo de 15 minutos e acabou sendo corrigido.
Na mesma viagem em junho, quando visitou tamb�m a Noruega, o presidente passou por uma saia-justa com as criticas da primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, em rela��o � corrup��o no Brasil.
Durante a sua fala, Temer cometeu mais uma gafe ao dizer que iria se reunir naquele dia ainda com o rei da Su�cia. O encontro a que ele se referiu, entretanto, era com o monarca noruegu�s, Harald V.