O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais teve alta de 1,7% no segundo trimestre de 2017, quando comparado com o primeiro trimestre, segundo dados da Funda��o Jo�o Pinheiro divulgados nesta segunda-feira. O valor alcan�ou R$ 145,8 bilh�es. A alta foi puxada pelo setor de servi�os que avan�ou 0,5%. No mesmo per�odo, o PIB nacional ficou apenas 0,2% maior.
Se o setor de servi�os puxou a alta, a agropecu�ria fez o caminho contr�rio e recuou 0,2% no mesmo per�odo. A ind�stria ainda segue amargando resultados ruins e encolheu 0,1%.
De acordo com Glauber Silveira, pesquisador da Funda��o Jo�o Pinheiro, allguns fatores contribu�ram para que o desempenho do setor agropecu�rio fossem levemente ruins.
“Chama a aten��o o fato de que, ao contr�rio do que ocorreu nos dois trimestres anteriores (4º de 2016 e 1º de 2017), o setor agropecu�rio apresentou desempenho negativo. Isto se deve � retra��o na produ��o do caf� ar�bica, que n�o foi totalmente compensada pelo crescimento da safra de cereais, segmento onde se destacou a eleva��o da produ��o de milho”, explicou.
No caso da ind�stria, a queda poderia ser maior se n�o fosse a alta de 1,4% da ind�stria de transforma��o no per�odo. Por outro lado, a extra��o mineral teve queda de 4,9% no per�odo.
J� em rela��o aos servi�os, o com�rcio foi o protagonista da alta com expans�o de 1,4% no per�odo. A explica��o do bom n�mero se deve, segundo a Funda��o, pela eleva��o no consumo das fam�lias. Al�m disso, a Pesquisa Mensal de Com�rcio (PMC), mostra ainda que o segundo trimestre teve “significativo crescimento” nos segmentos de tecidos, vestu�rio e cal�ados.
Experimentam a alta livros, jornais, revistas e papelarias, al�m de hipermercados e supermercados. “O desempenho positivo do setor servi�os, no entanto, foi arrefecido pela retra��o dos subsetores de transportes e da administra��o p�blica”, explica relat�rio da funda��o.
Acumulado do ano
Os n�meros no entanto apresentam algumas mudan�as quando levado em considera��o o primeiro semestre do ano. De acordo com o relat�rio da Funda��o Jo�o Pinheiro, no per�odo em vez de queda, o setor de agropecu�rio sorriu com alta de 6,5%. J� o de servi�os ficou estagnado sem queda, nem alta.
“Nesta base de compara��o, as atividades agropecu�rias tiveram melhor desempenho (expans�o de 6,5%). O setor industrial registrou retra��o (1,0%), a despeito da recupera��o do subsetor de ind�stria extrativa mineral (crescimento de 10,4), que contrasta com a retra��o de 8,0% da ind�stria de constru��o civil, de 3,9% do subsetor de energia e saneamento, e de 0,5% na ind�stria de transforma��o”, avaliou Silveira.