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Estado de Minas

CCR: estudo para privatizar Congonhas exigiria pelo menos 1,5 ano


postado em 22/09/2017 18:49

Rio, 22 - Os estudos para privatizar o Aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, inclu�do na mais recente lista de ativos para concess�o do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo federal, exigiriam ao menos um ano e meio, afirmou nesta sexta-feira, 22, o diretor vice-presidente de rela��es institucionais da CCR, Ricardo Castanheira.

Com isso, uma licita��o para escolher um operador privado para o terminal teria que ficar para 2019, contrariando a inten��o do governo federal de usar as receitas com outorga para diminuir o rombo fiscal. "Voc� n�o licitaria Congonhas com menos de um ano e meio", afirmou Castanheira, num intervalo da Sess�o Especial do F�rum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio.

Os estudos para preparar Congonhas para licita��o devem incluir um conhecimento do aeroporto, fazendo uma "due diligence", com estimativa do potencial comercial do terminal. Castanheira destacou que Congonhas � um "ativo atrativo", n�o requer grandes investimentos e o terminal tem o segundo maior movimento entre os aeroportos do Pa�s.

"Os estudos t�m que ser feitos de forma adequada. A pressa � inimiga de bons estudos", disse Castanheira, destacando que os quatro aeroportos concedidos ano passado tiveram seus estudos iniciados em 2014. O executivo ponderou, por outro lado, que a atua��o do PPI, desde o ano passado, tem privilegiado aspectos t�cnicos, o que tenderia a evitar que a licita��o seja feita de forma apressada, sem os estudos adequados.

Apesar das cr�ticas sobre a pressa do governo em licitar ativos como Congonhas, Castanheira n�o v� risco de a necessidade de buscar receitas para cobrir o rombo fiscal afugentar investidores ou levar a lances considerados insustent�veis, como ocorreu em leil�es anteriores. "Nenhuma empresa vai se propor a pagar um valor desde o in�cio sem ter a inten��o de fazer um bom trabalho", afirmou o executivo.

Castanheira tamb�m disse que a disputa entre o governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) em torno da devolu��o de recursos da institui��o de fomento para o Tesouro Nacional n�o atrapalha os planos da CCR. Eventual redu��o da disponibilidade de cr�dito do banco de fomento n�o afeta o apetite da empresa nos pr�ximos leil�es. "A CCR n�o tem problema de cr�dito", afirmou Castanheira.

(Vinicius Neder)


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