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Estado de Minas

Super Tucano vai � guerra por US$ 3,5 bi


postado em 29/10/2017 12:31

S�o Paulo, 29 - O A-29 Super Tucano, turbo�lice de ataque leve da Embraer, vai � guerra no Oriente M�dio, cumprindo miss�es de fogo da For�a A�rea dos Estados Unidos, a Usaf, em uma zona de conflito real. A batalha tamb�m contempla um alvo de longo prazo - um futuro contrato abrangendo de 120 a 300 avi�es, neg�cio de at� US$ 3,5 bilh�es. O local ainda n�o foi decidido. Ser�o enviados dois avi�es para a front logo no come�o do ano, ambos configurados de acordo com os padr�es da Usaf, para bombardeio de precis�o e apoio � tropa no terreno.

A experi�ncia de combate, adotada pela primeira vez pelo Pent�gono em um processo desse tipo, faz parte da avalia��o OA-X, do Pent�gono, que considera a sele��o de uma aeronave de custo relativamente baixo para atuar em ambientes de risco reduzido. O Super Tucano ter� um concorrente o turbo�lice Textron AT-6 Wolverine. Vantagem para o A-29, adotado em 13 pa�ses, com 320 mil horas de voo - 40 mil horas de combate, em cen�rios intensos como os da Col�mbia e do Afeganist�o. O AT-6 nunca lutou. O teste envolver� 70 pessoas, quatro avi�es, armamento e, de acordo com um relat�rio do Air Combat Command, talvez n�o saia por menos de US$ 100 milh�es.

Na primeira fase, encerrada em setembro, havia dois outros modelos em an�lise, o jato Scorpion, descartado por n�o poder utilizar pistas n�o pavimentadas, e o AT-802L, variante armada de um avi�o agr�cola que n�o tem assentos ejet�veis. Quando o estudo virar programa, a encomenda, em etapas, vai abranger um amplo pacote de apoio - simuladores, componentes, kits de adapta��o para acess�rios digitais e suporte t�cnico. O governo americano condiciona as suas compras militares � fabrica��o dos produtos no pa�s. A Embraer Defesa e Seguran�a (EDS), associada ao grupo Sierra Nevada Company, mant�m um parque industrial em Jacksonville, na Fl�rida.

Custo benef�cio

O objetivo do estudo OA-X � provar a viabilidade de um conceito - o de substituir uma lenda, o not�vel A-10 Javali, um jato pesado e eficiente - com 40 anos de emprego em a��es de ataque ao solo -, por uma aeronave menor, mais barata, e que n�o requeira desenvolvimento para fornecer suporte a for�as em terra.

A rigor as tarefas do A-10 passariam a ser cumpridas por dois modelos: um para o fogo leve e outro, mais robusto, para o trabalho pesado. A ideia � reduzir custos sem preju�zo dos resultados. As despesas atuais s�o grandes. O Javali leva 7.300 quilos de bombas guiadas, foguetes e m�sseis. Sua arma principal � um gigantesco canh�o rotativo de 30 mm e sete canos, o Vingador, de 300 quilos. Devastador, e por causa dessa efici�ncia cultuado entre o pessoal do Ex�rcito e dos fuzileiros, os 'marines', o grande birreator de at� 21 toneladas gasta muito para voar. Uma hora no ar n�o sai por menos de US$ 17 mil.

A opera��o do pequeno Super Tucano, com peso m�ximo de 11 toneladas e capacidade para 1.500 quilos de armas, (mais um canh�o de 20 mm e duas metralhadoras .50) custa bem menos, varia de US$ 500 at� pouco mais de US$ 1,5 mil a hora de voo, de acordo com n�meros atualizados. Mais que isso. O avi�o brasileiro permanece at� por sete horas voando em miss�o de coleta de dados de intelig�ncia, equipado com m�dulos eletr�nicos. Os pilotos gostam do comportamento do avi�o. Desde janeiro do ano passado, quando entraram em atividade na avia��o militar afeg� atacando objetivos dos rebeldes principalmente nas montanhas, os A-29 destru�ram ao menos 42 instala��es e abrigos controlados pelo Taleban. Na m�dia, realizam 1,8 ataque a cada dia.

Qualquer que seja a decis�o sobre a escolha do novo avi�o, n�o se espera que seja anunciada antes do primeiro trimestre de 2019. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Roberto Godoy)


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