
Enquanto as vendas mundiais do iPhone X come�aram nesta sexta-feira, com as lojas da Apple tomadas por longas filas de f�s ansiosos para adquirir seu smartphone, no Brasil poucas pessoas foram �s lojas da marca para comprar o iPhone 8 e o iPhone 8 Plus, que s� agora chegaram ao pa�s. Na loja iPlace em Belo Horizonte, o pre�o do modelo normal � vista � R$ 3.999, enquanto o Plus custa R$ 4.599. Em algumas lojas da capital, no entanto, o novo celular da Apple deve chegar somente no final do m�s.
J� o iPhone X - o “X” do nome se refere aos 10 anos do emblem�tico smartphone da Apple - segue sem previs�o de chegada. Segundo vendedores da iPlace, a estimativa � de que o modelo comece a ser vendido no Brasil no in�cio do ano que vem por um pre�o salgado: entre R$ 6,5 mil e R$ 7 mil, por causa dos impostos. Nos Estados Unidos, ele custa US$ 1 mil ou R$ 3.310, na cota��o desta sexta-feira.
Em S�o Paulo, term�metro de vendas, a demanda pelo iPhone 8 foi fraca: poucas pessoas ficaram em frente � �nica loja oficial da marca na cidade, a Apple Store, em um shopping na Zona Sul. No momento de abertura da loja, havia cerca de seis pessoas interessadas em comprar os aparelhos posicionadas na entrada e mais de dez pessoas esperando para solicitar assist�ncia t�cnica.

A primeira da fila foi a comerciante Bianca Hernandes, de 25 anos, que trocou seu iPhone 6S pelo iPhone 8. Mas a visita � loja n�o foi exatamente planejada. “Eu vim aqui na sexta comprar o rel�gio Apple Watch e me avisaram que o iPhone 8 come�aria a ser vendido”, contou Bianca. “Resolvi voltar e comprar os dois produtos.”
Os dois novos modelos � venda no Brasil trazem basicamente o mesmo design da vers�o 7, lan�ada no ano passado. A principal diferen�a � o corpo em alum�nio, coberto com um vidro resistente tanto na parte frontal, como na traseira. Eles continuam a ter prote��o � prova d'�gua e de poeira, como na vers�o anterior. A diferen�a entre o iPhone 8 e o 8 Plus � o tamanho da tela: a vers�o menor tem 4,7 polegadas e a maior 5,5 polegadas.
Segundo a Apple, os novos smartphones s�o 70% mais r�pidos que o iPhone 7 e iPhone 7 Plus, atualmente no mercado, mas mais eficientes em termos de consumo de energia. Na pr�tica, a empresa est� tentando convencer os usu�rios de que os novos modelos ter�o uma bateria com maior dura��o que as vers�es anteriores.
MOVIMENTO INESPERADO
O iPhone X chegou tamb�m �s lojas dos Estados Unidos e de outros 54 pa�ses nesta sexta-feira, levando centenas de f�s para a porta das lojas oficiais da Apple, num movimento inesperado, diante do alto pre�o do aparelho (US$ 1 mil). O primeiro cliente que conseguiu comprar o novo modelo havia feito a reserva pela internet. Mesmo assim, aguardou mais de duas horas na fila para retir�-lo. Entrou na loja vestindo uma camisa com a imagem do novo aparelho e foi aplaudido por funcion�rios da Apple.

Em Paris, no bairro de �pera, onde alguns compradores foram buscar seus celulares, curiosos se aproximavam da loja para conhecer o modelo de anivers�rio. “Trabalhei este ver�o para poder compr�-lo”, contou J�r�my, de 21 anos, estudante de engenharia. Ele escolheu a vers�o mais cara, de 1.300 euros (US$ 1.513) - mais que um sal�rio m�nimo l�quido na Fran�a (1.153 euros).
Gra�as � diferen�a de fuso hor�rio, os clientes da regi�o da �sia e Pac�fico foram os primeiros a receber o iPhone X, que � desbloqueado com reconhecimento facial e tem tela de Oled. Em Cingapura, cerca de 300 f�s da marca passaram a noite em frente � Apple Store. Muitos viajaram at� l� s� para comprar o aparelho
O iPhone X, apresentado em meados de setembro com o iPhone 8, vai competir com o Galaxy Note 8 da Samsung e o Huawei’s Mate 10 no segmento de smartphones de luxo. O iPhone representa mais de metade do volume de neg�cios da Apple.
As declara��es do seu CEO, Tim Cook, sobre o grande volume de pedidos do iPhone X e sua previs�o de que o trimestre em curso “ser� muito bom” foram bem recebidas na bolsa de valores. A Apple, que relatou uma alta de 19% no lucro l�quido trimestral, a US$ 10,7 bilh�es, det�m o primeiro lugar global em capitaliza��o de mercado, com US$ 890 bilh�es.
Em Paris, a organiza��o Attac convocou uma manifesta��o pelo lan�amento do iPhone X, para denunciar “10 anos de evas�o fiscal” que “permitiram (� Apple) acumular mais de US$ 230 bilh�es”.
Pa�s tem redu��o no n�mero de celulares
O pa�s teve redu��o de 3,97% nas linhas m�veis em opera��o em setembro ante o mesmo per�odo de 2016, para 241 milh�es, afirmou ontem a Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel). Na compara��o com agosto, o setor mostrou retra��o de 0,46%, o que representa 1,1 milh�o de linhas a menos. Nos �ltimos 12 meses, houve redu��o de 9,96 milh�es de linhas.
Entre agosto e setembro, as linhas m�veis p�s-pagas cresceram 1,24%, enquanto as pr�-pagas ca�ram 1,35%. Em um ano, o p�s-pago registrou alta de 10,64%, enquanto o pr�-pago teve decl�nio de 10,38%. Segundo a Anatel, todos os estados apresentaram queda no n�mero absoluto de linhas m�veis na compara��o anual, principalmente na Bahia e no Rio de Janeiro.
Na compara��o de setembro de 2017 com o m�s anterior, a Datora com a inclus�o de 5.000 novas linhas m�veis (2,68%) foi a empresa que apresentou o maior crescimento percentual. A Porto Seguro ganhou mais 12.915 clientes (2,28%). As demais empresas apresentaram varia��es inferiores a 2%.
Nos �ltimos 12 meses, a Datora tamb�m apresentou o maior crescimento com a adi��o de 101.847 linhas (113,88%) e a Porto Seguro registrou aumento de mais 190.784 linhas (49,17%). E a Nextel teve varia��o positiva com 111.984 novas linhas (4,46%). Em n�meros absolutos, o maior crescimento foi da Vivo com 1.067.155 novas unidades em opera��o (1,45%). Sobre outras prestadoras nacionais, a Oi apresentou perda de 4.454.448linhas (9,61%), a Claro, menos -3.120.461 linhas (4,91%), e a TIM, redu��o de -3.856.912 (6,10%).
Tecnologias
As linhas de 4G apresentaram crescimento de 2.948.012 novas unidades (3,33%), seguidas das utilizadas em aplica��es m�quina-m�quina com mais 268.525 novas linhas (1,89%) em setembro quando comparado a agosto. Todas as outras tecnologias apresentaram redu��o. Nos �ltimos 12 meses, as linhas 4G apresentaram crescimento de 42.062.761 unidades (85,17%) e as utilizadas em aplica��es m�quina-m�quina tiveram adi��o de 2.397.870 linhas (19,83%).
Nos �ltimos doze meses, todos os estados brasileiros apresentaram redu��o em n�meros absolutos na quantidade de linhas m�veis. Os estados que mais perderam foram Bahia, menos 1.238.368 de linhas (7,59%), e Rio de Janeiro, com redu��o de 1.211.619 (5,33%)