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Estado de Minas

Temer admite risco de derrota na Previd�ncia


postado em 07/11/2017 10:01 / atualizado em 07/11/2017 10:56

Bras�lia - O presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira, 6, pela primeira vez, a possibilidade de uma derrota do governo ao tentar aprovar a reforma da Previd�ncia. Temer reconheceu que a principal reforma do Pa�s pode n�o ser votada em seu governo e, resignado, afirmou que um eventual fracasso n�o significa que seu governo "n�o deu certo". Numa reuni�o no Planalto com ministros e deputados de 11 partidos da base governista, fez um apelo para que os parlamentares tentem votar, se n�o o conjunto do pacote, pelo menos alguns pontos propostos pelo Planalto.

"A reforma da Previd�ncia n�o � minha, n�o � pessoal, � do governo compartilhado. Na verdade, se num dado momento a sociedade n�o quer a reforma da Previd�ncia, a m�dia n�o quer a reforma da Previd�ncia e a combate e, naturalmente, o Parlamento, que ecoa as vozes da sociedade, tamb�m n�o quiser aprov�-la, paci�ncia", discursou Temer ao abrir a reuni�o. "Muitos pretendem derrot�-la supondo que, fazendo isso, derrotam o governo. Ent�o quero deixar claro que n�o � a derrota eventual, a n�o vota��o da Previd�ncia, que inviabiliza o governo. O governo j� se fez."

Em outra linha, o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou que o Pal�cio do Planalto "repactue" sua base aliada para que a Casa possa votar a reforma. Sustentou que, mesmo faltando apenas quatro semanas para o fim do ano legislativo, � poss�vel concluir a vota��o at� dezembro. "Se fosse um dia, n�o dava. Mas quatro semanas � poss�vel." Maia disse que os deputados sa�ram "machucados" da vota��o das duas den�ncias contra Temer. "N�o adianta culpar A, B ou C. O governo precisa urgentemente reorganizar sua base."

Eixo


No Planalto, auxiliares de Temer reconhecem que a idade m�nima � o eixo central e m�nimo para que a reforma tenha algum efeito e mantenha o discurso de vit�ria do governo. No entanto, at� ent�o, apenas parlamentares da base admitiam publicamente uma redu��o da proposta original. O presidente n�o tocava no assunto t�o claramente. A equipe econ�mica for�ava a vota��o e pressionava publicamente, enquanto ministros do entorno de Temer, como Eliseu Padilha (Casa Civil), defendiam a "reforma poss�vel".

Vice-l�der do governo na C�mara, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) disse que a base aliada n�o tem "necessariamente" que focar os esfor�os na reforma da Previd�ncia. "Se ela n�o for poss�vel porque n�o tem o n�mero suficiente, podemos aprovar outras reformas que n�o necessitem de qu�rum qualificado", disse Mansur. Para aprovar a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da reforma da Previd�ncia, o governo precisaria de 308 votos em dois turnos.


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