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Estado de Minas

Procon prev� aumento de queixas na Black Friday


postado em 22/11/2017 07:37 / atualizado em 22/11/2017 08:46

S�o Paulo, 22 - A Black Friday deste ano, marcada para amanh�, 24, deve registrar um aumento do n�mero de queixas e consultas dos consumidores, segundo a Funda��o Procon de S�o Paulo. O motivo � o maior n�mero de empresas participantes e dos mais variados setores: da loja tradicional a prestadores de servi�os, como bancos, imobili�rias, por exemplo. Essa tamb�m ser� a primeira Black Friday ap�s a recess�o, o que, em tese, amplia o apetite do consumidor pelas compras.

"Em 2013, a Black Friday era praticamente o com�rcio eletr�nico", lembra o supervisor de Fiscaliza��o do Procon-SP, Bruno Stroebel. Em 2013 foram realizados 641 atendimentos pelo �rg�o. Em 2016, subiu para 2.040 registros. No ano passado, as principais queixas dos consumidores estavam concentradas em pedido cancelado sem justificativa, seguido por produto ou servi�o anunciado indispon�vel. A maquiagem de pre�o ou falso desconto, que liderou o ranking das queixas no ano retrasado, caiu para quarta posi��o no evento de 2016, com 8,7% das queixas.

Esperamos que maquiagem de pre�o tenha uma participa��o �nfima neste ano", diz Stroebel. Segundo ele, as lojas e os prestadores de servi�os sabem que essa pr�tica � muito mal vista. "E todo mundo est� de olho: o Procon est� monitorando os principais sites nos �ltimos 60 dias." Al�m disso, ele observa que, a dissemina��o muito r�pida de informa��o pelas redes sociais dificulta o falso desconto.

Recomenda��es

A principal recomenda��o do supervisor de Fiscaliza��o do Procon-SP ao consumidor para que ele n�o seja enganado com promo��es falsas � pesquisar com anteced�ncia o pre�o do produto ou servi�o desejado.

"Pesquisa � essencial", diz Stroebel. Na sua avalia��o, as lojas querem que a compra ocorra por impulso. "Se o consumidor sabe qual o pre�o do produto que pretende adquirir, ele faz um melhor neg�cio", diz. Outro ponto importante � documentar a pesquisa, imprimindo a p�gina do site onde consta o pre�o do produto. Com isso, h� provas para questionar a veracidade da oferta.

O supervisor de fiscaliza��o do Procon-SP lembra tamb�m que � importante observa o custo do frete. Em eventos passados, houve problemas de mercadorias cujo pre�o pelo servi�o da entrega era desproporcional em rela��o ao valor do produto. Pesquisar a reputa��o das lojas tamb�m � recomend�vel. No site do Procon-SP, existe uma lista com 519 sites n�o recomendados. Parte deles ainda est� no ar, alerta Stroebel.

Um aspecto que pode gerar queixas neste ano � o grande n�mero de lojas hospedadas dentro de outras lojas (market place). Nestes casos, se houver algum problema, a responsabilidade � dividida entre a loja que vende o produto e a dona do market place. "No market place a responsabilidade da venda � solid�ria", diz o supervisor.


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