Rio, 08 - A alta de 2,50% do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro a novembro representa a menor varia��o desde 1998, informou nesta sexta-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Em igual per�odo daquele ano, o avan�o fora de 1,32%.
J� a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses at� novembro, de 2,80%, acelerou em rela��o aos 2,70% registrados nos 12 meses at� outubro.
O grupo Alimenta��o e Bebidas recuou 0,38% no IPCA de novembro, a s�tima queda mensal seguida, segundo o IBGE. De janeiro a novembro, a queda de 2,40% � a maior desde a implanta��o do Plano Real. Em 12 meses, o grupo recua 2,32%.
O movimento foi puxado pela "alimenta��o no domic�lio", com recuo de 0,72%. "Essa queda veio espalhada em todos os componentes", afirmou Fernando Gon�alves, gerente de �ndices de Pre�os ao Consumidor do IBGE. "Grande parte disso foi a safra, a safra recorde que a gente teve este ano", completou o pesquisador.
"Itens de peso no consumo familiar registraram queda: farinha de mandioca (de 0,27% para -4,78%), tomate (de 4,88% para -4,64%), frutas (de 0,35% para -2,09%), p�o franc�s (de 0,35% para -0,55%) e carnes (de 0,22% para -0,11%).
"Outros (produtos), como o feij�o-carioca (de -3,29% para -8,40%), os ovos (de -1,41% para -3,28%) e as carnes industrializadas (de -0,22% para -0,99%) intensificaram a baixa", diz nota divulgada nesta sexta pelo IBGE.
O grupo Alimenta��o e Bebidas registrou defla��o apesar da alta de 0,21% na "alimenta��o fora de casa". Segundo Gon�alves, os outros custos dos restaurantes, como m�o de obra, luz e g�s, pesaram.
(Vinicius Neder)
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IPCA de janeiro a novembro (+2,50%) tem a menor varia��o desde 1998 (+1,32%)
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