Bras�lia, 11 - Com a expectativa de vota��o da reforma da Previd�ncia no plen�rio da C�mara na pr�xima semana, sindicatos ligados aos servidores p�blicos intensificaram protestos em todo o Pa�s para pressionar deputados e senadores a votarem contra a proposta. As manifesta��es s�o planejadas nos principais aeroportos do Pa�s e at� mesmo nos apartamentos funcionais em que os parlamentares moram em Bras�lia.
Na manh� desta segunda-feira, 11, por exemplo, integrantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judici�rio e do MPU (Sindijus) e do Sindicato Nacional dos Analistas-Tribut�rios da Receita Federal do Brasil (SindiReceita) recepcionaram parlamentares que desembarcavam no Aeroporto de Bras�lia. Eles eram abordados por servidores, que erguiam faixas e usavam apitos para chamar aten��o ao protesto.
Coordenador-geral do Sindijus no Distrito Federal, Jos� Rodrigues Costa Neto explica que as manifesta��es se intensificaram h� duas semanas, ap�s a retomada das negocia��es para votar a reforma. As a��es acontecem em v�rios aeroportos, entre eles, o de Fortaleza, Rio de Janeiro, S�o Paulo e Curitiba, e se concentram nos dias em que parlamentares costumam viajar para Bras�lia, entre segundas e ter�as-feiras, e quando retornam aos Estados, geralmente �s quintas-feiras.
"Os sindicatos nos Estados recepcionam os deputados e senadores no embarque e n�s, na chegada e sa�da deles aqui em Bras�lia", explicou Costa Neto ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado. Segundo o dirigente, os servidores tamb�m programaram protestos nesta semana nas quadras em que h� muitos apartamentos funcionais em Bras�lia. "Nosso objetivo � constranger deputados e senadores para barrar a reforma e mostrar tamb�m que, se eles votarem, n�o voltam para o Parlamento", disse.
Governistas trabalham para come�ar a discuss�o da reforma da Previd�ncia no plen�rio da Casa na pr�xima quinta-feira (14). O objetivo � encerrar essa fase o mais r�pido poss�vel para tentar votar a proposta na pr�xima semana, antes do in�cio do recesso parlamentar, previsto para 22 de dezembro. Para aprovar a mat�ria, o governo precisa de pelo menos 308 votos nas duas vota��es no plen�rio.
(Igor Gadelha)