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Estado de Minas

BC: IPCA 2017 no cen�rio com c�mbio e juro constantes cai para 2,8%


postado em 21/12/2017 10:19

Bras�lia, 21 - O Banco Central revisou as proje��es para a infla��o deste e do pr�ximo ano no cen�rio de refer�ncia. Segundo o Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado nesta quinta-feira, 21, o cen�rio de refer�ncia prev� IPCA de 2,8% em 2017. No relat�rio de infla��o divulgado em setembro, o BC esperava alta de pre�os de 3,2% este ano. O BC deixou de publicar as estimativas do cen�rio de refer�ncia que utiliza c�mbio e juros constantes nas atas dos encontros do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom).

Para 2018, conforme o RTI, o Banco Central projeta no cen�rio de refer�ncia que o IPCA ficar� em 4,0%, e n�o mais em 3,8%, como visto no documento de setembro.

O BC informou ainda, no RTI, que a proje��o para o IPCA em 2019, pelo cen�rio de refer�ncia, est� em 4,1%, ante os 3,7% do documento anterior. No caso de 2020, o porcentual projetado � de 4,2%, ante 3,8% no RTI de setembro.

Nos c�lculos do cen�rio de refer�ncia, o BC considerou uma Selic de 7,00% ao ano e um d�lar a R$ 3,30.

PIB

O Banco Central tamb�m que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescimento de 2,6% em 2018, No documento anterior, divulgado em setembro, a proje��o era de 2,2%.

Entre os componentes do PIB para 2018, o BC diminuiu de +1,5% para -0,4% a proje��o da agropecu�ria. No caso da ind�stria, a estimativa passou de +2,6% para +2,9% e, para o setor de servi�os, de +1,9% para +2,4%.

No lado da demanda, o BC aumentou a estimativa de crescimento do consumo das fam�lias, de +2,5% para +3,0%. No caso do consumo do governo, o porcentual projetado permaneceu em +1,0%.

O documento desta quinta-feira, 21, indica ainda que a proje��o para a Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF) - indicador que mede o volume de investimento na economia - permaneceu em +3,0% em 2018.

Administrados

O Relat�rio Trimestral de Infla��o prev� ainda alta de 4,9% para os pre�os administrados em 2018. Na ata do �ltimo encontro do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada na semana passada, o BC j� previa eleva��o dos pre�os administrados de 4,9% no pr�ximo ano.

Para 2017, a expectativa de alta do conjunto de pre�os administrados � de 8,0%, como tamb�m j� constava na ata. No caso de 2019, a proje��o passou de 4,2% na ata para 4,3% no RTI de hoje. Para 2020, continuou em 4,2%, como estava no RTI anterior, de setembro.

No Relat�rio de Mercado Focus, divulgado na �ltima segunda-feira, os analistas consultados pelo BC previam alta dos pre�os administrados de 7,90% em 2017, 4,90% em 2018, 4,25% em 2019 e 4,00% em 2020.

Proje��o para PIB de 2017

O Banco Central espera tamb�m que PIB tenha crescimento de 1,0% em 2017. No documento anterior, de setembro, a proje��o era de alta de 0,7%.

Entre os componentes do PIB para este ano, o BC projeta crescimento de 12,8% da agropecu�ria, queda de 0,3% no setor industrial e alta de 0,3% para o segmento de servi�os. Antes, as previs�es eram de +12,1% para a agropecu�ria, de -0,6% para a ind�stria e de +0,1% para servi�os.

No lado da demanda, o BC estima que o consumo das fam�lias v� acumular aumento de 1,2% em 2017, ante avan�o de 0,4% projetado antes. O consumo do governo ter� retra��o de 0,8%, ante recuo de 1,8% do relat�rio anterior.

O documento de hoje indica ainda que a Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF) - indicador que mede o volume de investimento na economia - dever� ter recuo de 2,5% em 2017. No RTI de setembro, a expectativa era de retra��o de 3,2%.

IPCA

Ainda em seu relat�rio, o Banco Central faz suas proje��es de infla��o de curto prazo, que abarcam os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. A previs�o para o IPCA o �ndice oficial em dezembro � de +0,29%. J� a proje��o para janeiro de 2018 � de +0,53% e, para fevereiro, de +0,47%.

No mais recente Relat�rio de Mercado Focus, divulgado na �ltima segunda-feira, as proje��es do mercado financeiro para o IPCA eram de +0,33% em dezembro, +0,46% em janeiro e +0,44% em fevereiro.

Meta de infla��o em 2017

J� a probabilidade de a infla��o de 2017 ficar abaixo do piso da meta - de 3% - j� est� em 90%. No documento anterior, divulgado em junho, ela era de 36%. O c�lculo tem como base o cen�rio de mercado, que utiliza proje��es para o c�mbio e a Selic contidas no Relat�rio de Mercado Focus. J� a probabilidade de estourar o teto da meta - que � 6% - permaneceu em zero.

No caso de 2018, a probabilidade de estouro do teto de 6,0% da meta foi de 11% para 9%. J� a possibilidade de estouro do piso de 3,0% da meta do pr�ximo ano foi de 17% para 18%.

O Banco Central tamb�m informou pela primeira vez as probabilidades relacionadas ao ano de 2019: 13% de estouro do teto (de 5,75%) e 15% de estouro do piso (de 2,75%).

A autarquia persegue meta central de infla��o de 4,5% em 2017, 4,5% em 2018, 4,25% em 2019 e 4,00% em 2020. Em todos os casos, a margem de toler�ncia � de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. (Fabr�cio de Castro, Eduardo Rodrigues - [email protected] e [email protected])

BC publica no RTI proje��es de infla��o em dois cen�rios h�bridos -

Bras�lia, 21/12/2017 - O Banco Central divulgou hoje, no Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), proje��es para o IPCA em dois cen�rios h�bridos - que combinam hip�teses dos cen�rios de refer�ncia e de mercado.

No primeiro cen�rio h�brido - que considera a taxa de c�mbio constante em R$ 3,30 e a evolu��o da Selic conforme as proje��es do boletim Focus -, a proje��o de infla��o para 2017 passou de 3,2% para 2,8%. Para 2018, continuou em 4,1%; para 2019, foi de 3,9% para 4,0%; e para 2020, permaneceu em 3,9%.

No segundo cen�rio h�brido - que considera a taxa de c�mbio variando conforme o Focus e a Selic est�vel em 7,00% ao ano -, a proje��o de infla��o para 2017 tamb�m passou de 3,2% para 2,8%. Para 2018, continuou em 4,1%; para 2019, foi de 4,0% para 4,4%; e para 2020, tamb�m subiu de 4,0% para 4,4%. (Fabr�cio de Castro, Eduardo Rodrigues - [email protected] e [email protected])

Copom

O Banco Central refor�ou uma s�rie de indica��es contidas em suas comunica��es mais recentes. Entre elas, a de que "para a pr�xima reuni�o, caso o cen�rio b�sico evolua conforme esperado, e em raz�o do est�gio do ciclo de flexibiliza��o, o Comit� v�, neste momento, como adequada uma nova redu��o moderada na magnitude de flexibiliza��o monet�ria".

No in�cio de dezembro, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 7,50% para 7,00% ao ano. Na ocasi�o, o colegiado j� havia indicado a inten��o de, no pr�ximo encontro, em fevereiro, reduzir o ritmo. Para boa parte do mercado financeiro, isso significar� corte de 0,25 ponto porcentual.

De acordo com o BC, essa vis�o de corte mais moderado de juros na pr�xima reuni�o � "mais suscet�vel a mudan�as na evolu��o do cen�rio e seus riscos que nas reuni�es anteriores". Para frente - ou seja, para os encontros posteriores a fevereiro -, "o Comit� entende que o atual est�gio do ciclo recomenda cautela na condu��o da pol�tica monet�ria".

No RTI divulgado nesta quinta, o BC tamb�m voltou a dizer que o processo de cortes da Selic continuar� dependendo "da evolu��o da atividade econ�mica, do balan�o de riscos, de poss�veis reavalia��es da estimativa da extens�o do ciclo e das proje��es e expectativas de infla��o".

Cr�dito

O Relat�rio trouxe um boxe sobre a evolu��o recente do cr�dito para as empresas. Uma das avalia��es trazidas pelo BC � a de que "o menor crescimento do cr�dito para pessoas jur�dicas junto ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) vem sendo compensado pelo maior dinamismo do mercado de capitais".

O BC destacou o crescimento recente das capta��es no mercado de capitais, "em parte influenciadas pela redu��o da taxa b�sica de juros, por altera��es nos custos e na pol�tica de aprova��o de cr�dito direcionado, por exig�ncias para concess�es de cr�dito junto ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e pelo processo de retomada da atividade econ�mica, que contribui para a melhora dos balan�os das empresas".

IC-BR

H� ainda um boxe com o detalhamento da revis�o metodol�gica do �ndice de Commodities (IC-Br).

Para al�m das altera��es na f�rmula de c�lculo do IC-Br, foram inclu�das novas commodities nos segmentos agropecu�rio e met�lico. E, devido � nova pol�tica de pre�os adotada pela Petrobras, houve um aumento do peso relativo do petr�leo nos meses mais recentes.

J� entre as principais mudan�as na forma de se calcular o �ndice est� a amplia��o do per�odo da amostra utilizada na estima��o dos pesos, de oito para 13 anos. O IC-BR tamb�m passa a utilizar informa��es sobre o consumo intermedi�rio de commodities, por meio da Tabela de Recursos e Usos (TRU). Al�m disso, com o acr�scimo de um segundo passo no c�lculo da estrutura de pondera��o, houve uma otimiza��o dos pesos em termos de correla��o com o IPCA.

"Os resultados dos exerc�cios explicitam o ganho de efici�ncia da revis�o, no que tange � identifica��o dos impactos das varia��es de pre�os internacionais de commodities sobre a din�mica do IPCA", avaliou o BC.

Investimento direto

H� tamb�m um boxe a respeito de estat�sticas de investimento direto por pa�s investidor imediato e final.

O pa�s investidor imediato � o de domic�lio da empresa n�o residente que investiu diretamente na subsidi�ria ou filial no Brasil. J� o pa�s investidor final � o daquele investidor n�o residente que det�m o efetivo interesse econ�mico, determinado sobretudo por influ�ncia sobre decis�es gerenciais, na empresa investida no Brasil.

"O investidor final � identificado empregando-se a seguinte an�lise: partindo da associada residente, deve-se subir na cadeia de rela��es de investimento direto at� encontrar-se a empresa n�o residente que n�o tenha outra empresa como investidora direta", registrou o boxe.

Al�m de abordar os conceitos de investidor imediato e final, o boxe detalha a metodologia e as fontes de dados para a compila��o dos estoques bilaterais de Investimento Direto no Pa�s (IDP) por esses dois crit�rios no Brasil.

(Fabr�cio de Castro, Eduardo Rodrigues)


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