S�o Paulo, 29 - Com a retomada da economia, puxada pelo consumo, o grupo MGB, dono da rede de supermercados Mambo, decidiu acelerar os investimentos em expans�o. A empresa tamb�m tem a bandeira Petit Mambo, de lojas de vizinhan�a), e o Giga, de atacarejo.
Em meados deste m�s, inaugurou a s�tima loja da rede Giga na zona Norte de S�o Paulo, um dia ap�s fechar um contrato de arrendamento de duas lojas de atacarejo da rede Alta Rota��o, localizadas em Osasco e V�rzea Paulista.
Andr� Nassar, presidente do grupo, que deve fechar este ano com vendas de R$ 1,7 bilh�o e crescimento de 35% em rela��o a 2016 e 17 lojas em funcionamento diz que, com esse neg�cio est�o sendo antecipadas duas lojas previstas para o ano que vem. "2018 ser� o maior ano de investimentos da hist�ria da empresa." A inten��o � aplicar R$ 75 milh�es em 13 lojas.
Neste ano, foram R$ 40 milh�es em tr�s novas lojas: dois atacarejos tradicionais de grande porte (6 mil m�), modelo que consome mais recursos, e uma loja de vizinhan�a. O plano inicial era abrir quatro lojas em 2017.
Das lojas previstas para 2018, a maioria ser� voltada para o varejo - seis lojas de vizinhan�a e tr�s supermercados. Isso porque, depois da forte expans�o do atacarejo, com taxa de crescimento de vendas de dois d�gitos nos �ltimos anos, em 2017 o desempenho foi mais modesto em raz�o da defla��o dos pre�os dos alimentos e da forte concorr�ncia que chegou no setor.
Nassar explica que, levando-se em conta as mesmas lojas, as vendas do atacarejo ficaram est�veis neste ano em rela��o a 2016, descontada a infla��o. J� nas lojas da bandeira Mambo, de supermercados, houve crescimento real de 4%, considerando as mesmas lojas.
"Depois de tr�s anos, o Mambo cresceu mais que o Giga na base de mesmas lojas", diz.
Segundo o consultor de varejo Cl�udio Felisoni de �ngelo, presidente do Provar/Ibevar, a perda de f�lego do atacarejo � um movimento natural, diante da sa�da da recess�o. Ele diz que ajustes no modelo s�o necess�rios para atravessar o novo momento do consumo.
Novos formatos
Nessa dire��o, especialmente para rebater a maior concorr�ncia, o grupo aposta, por exemplo, em dois novos formatos de loja para o ano que vem. Um deles � o atacarejo compacto. Os dois pontos de venda que a empresa acaba de arrendar ser�o destinados ao modelo.
S�o lojas de 2 mil m� de �rea de venda, bem menor do que um atacarejo tradicional. "A inten��o de ter atacarejos menores � poder estar em bairros da periferia, onde a concorr�ncia � menor. Al�m disso, � muito dif�cil encontrar lojas de grande superf�cie na periferia para instalar um atacarejo tradicional", argumenta o executivo.
A outra aposta do grupo para 2018 ser� o primeiro atacarejo de hortifrutigrangeiros. O Giga Fr�ti ir� funcionar em Jundia� (SP). "Vamos vender laranja em caixa, batata em saco", exemplifica Nassar. Os clientes ser�o hot�is, restaurantes. Segundo ele, detectou-se que h� uma lacuna para esse p�blico que tem dificuldade de fazer compras na Ceagesp. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
(M�rcia De Chiara)
Publicidade
'2018 ser� nosso maior ano de investimento', diz empres�rio
Publicidade
