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Estado de Minas

Taxa de desemprego cai, mas postos prec�rios ainda s�o maioria, aponta IBGE


postado em 29/12/2017 10:49

Rio, 29 - A queda na taxa de desemprego vem ocorrendo com aumento da popula��o ocupada, mas a maior parte dos empregos gerados s�o prec�rios, alertou o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Cimar Azeredo.

O �rg�o informou nesta sexta-feira, 29, que a taxa de desemprego ficou em 12% no trimestre encerrado em novembro passado, ante 12,2% no trimestre terminado em outubro e 12,6% nos tr�s meses findos em agosto. � o menor n�vel desde o quarto trimestre de 2016, quando a taxa havia ficado nos mesmos 12%, mas, ainda assim, � a maior taxa para trimestres encerrados em novembro desde o in�cio da s�rie, em 2012. Os dados s�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua).

"Essa taxa se d� em fun��o do aumento da ocupa��o, e n�o de pessoas saindo do mercado de trabalho", disse Azeredo. O Pa�s ganhou 887 mil postos de trabalho em apenas um trimestre, na passagem dos tr�s meses findos em agosto para o trimestre encerrado em novembro, um crescimento de 1% na popula��o ocupada.

Segundo Azeredo, foi a primeira vez que a popula��o ocupada teve aumento significativo. O contingente total da popula��o ocupada, de 91,9 milh�es de pessoas, � o maior desde o quarto trimestre de 2015, quando havia ficado em 92,2 milh�es de pessoas.

Azeredo chamou aten��o, por�m, para o fato de o crescimento estar associado a vagas de trabalho marcadas pela informalidade, com empregos n�o registrados. Enquanto o contingente de ocupados com carteira assinada caiu 0,6% na mesma base de compara��o, com 194 mil vagas a menos, os aumentos foram verificados no trabalho sem carteira (3,8% de alta no total de ocupados, com 411 mil vagas a mais), no trabalho dom�stico e por conta pr�pria.

"Uma retomada de volume de pessoas trabalhando a gente assiste no mercado de trabalho brasileiro, agora, junto com isso vem um contingente muito grande de trabalho prec�rio", afirmou o coordenador do IBGE.

(Vinicius Neder)


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