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Estado de Minas

Por que a troca de gasolina por �lcool j� n�o compensa em BH

Levantamento mostra que o pre�o do etanol subiu ainda mais e a diferen�a entre os combust�veis est� superior a 70%


postado em 15/01/2018 10:11 / atualizado em 15/01/2018 10:20

A diferença entre álcool e gasolina nos postos chegou a 73%(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
A diferen�a entre �lcool e gasolina nos postos chegou a 73% (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Quem anda de carro em Belo Horizonte est� sem muitas alternativas para diminuir o preju�zo com os recentes aumentos dos pre�os dos combust�veis. Pesquisa feita pelo site Mercado Mineiro mostra que a gasolina subiu quase 6 % nos postos da capital, chegando a custar at� R$ 4,699. J� o �lcool, que seria a alternativa para economizar um pouco, teve reajuste ainda maior nas bombas e, por isso, a diferen�a percentual com a gasolina, que chegou a 73%, n�o est� compensando.

A pesquisa do Mercado Mineiro foi feita entre os dias 9 e 11 de janeiro em 154 postos de combust�veis de Belo Horizonte e da sua Regi�o Metropolitana. De acordo com o levantamento, a gasolina comum est� com um pre�o m�dio de R$ 4,319. Em dezembro, esse custo era de R$ 4,082, uma diferen�a de 5,81%. Segundo o site, � poss�vel encontrar gasolina de R$ 4,088 a R$ 4,699, uma diferen�a de pre�os de 14,95%.

J� no caso do etanol, o menor pre�o encontrado foi de R$ 2,797 e o mair de R$ 3,399. A varia��o foi de 21,52%. O pre�o m�dio de dezembro de 2017, que era de R$ 2,905, passou a R$ 3,118, uma alta de 7,33%. O levantamento tamb�m fez o comparativo para ver qual combust�vel est� compensando e constatou que a gasolina ainda � a melhor op��o.

Ocorre que s� compensa abastecer com �lcool se o produto estiver com um pre�o de at� 70% do valor pago pela gasolina e essa diferen�a est� maior. Como o valor m�dio pago pelo etanol em BH � R$ 3,118, o percentual em rela��o � m�dia paga pela gasolina chegou a 73%, superando portanto os 70% que compensariam. “O etanol, que estava sendo a salva��o de junho para c�, est� no per�odo de entressafra e teve um aumento absurdo, o que tornou invi�vel substituir”, afirma o pesquisador Feliciano Abreu.



Segundo o diretor do Mercado Mineiro, outro ponto que chama a aten��o no levantamento � que a diferen�a de pre�os nos postos variou menos de 15%. Essa diferen�a j� chegou a 21% em outras ocasi�es. “Isso mostra que a concorr�ncia est� nivelando o pre�o no patamar de cima. Est� praticamente nivelado o pre�o nos bairros, ent�o n�o � uma diferen�a que valha a pena a pessoa rodar a cidade para abastecer em um pre�o menor. Est� todo mundo desorientado, a sensa��o � que estamos pagando o pre�o pela roubalheira na Petrobras”, avaliou Feliciano Abreu.

A pesquisa mostrou tamb�m um aumento de 2,67% no pre�o m�dio do diesel, que passou de R$ 3,486 para R$ 3,579. A diferen�a de valor encontrado nos postos foi de 13% (entre R$ 3,357 e R$ 3,799 o litro).
Na avalia��o do diretor do Mercado Mineiro, a alta geral de pre�o nos combust�veis atinge todo mundo. O consumidor, que n�o tem dinheiro para acompanhar os pre�os, est� mantendo os valores que praticava e, por isso, andando menos de carro.

J� quem anda a p� ou de �nibus vai acabar atingido pelos reajustes da mesma forma, pois os pre�os das mercadorias que dependem de transporte – praticamente todos os produtos de supermercados, a�ougues, farm�cias e lojas – tamb�m vai subir. “O pre�o dos combust�veis � um indicador de mercado. Os caminhoneiros n�o est�o aguentando e, de uma forma ou de outra, o efeito cascata vai influir no pre�o das mercadorias”, prev�.


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