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Estado de Minas

Dyogo diz que governo n�o revisar� sal�rio m�nimo de 2018


postado em 23/01/2018 11:36

Bras�lia, 23 - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta ter�a-feira, 23, que o governo n�o vai revisar o sal�rio m�nimo deste ano em fun��o do reajuste programado ter ficado aqu�m da infla��o de 2017. Segundo o ministro, a lei de reajuste do sal�rio m�nimo prev� que pequenas varia��es possam ocorrer, sendo compensadas no ano seguinte.

"O valor do sal�rio m�nimo n�o � uma decis�o do governo federal, que apenas aplica a lei que est� em vigor. O reajuste � aplicado no dia primeiro de janeiro, mas a infla��o oficial do ano anterior s� � divulgada alguns dias depois. Ent�o, o reajuste sempre � feito em cima de proje��es", explicou o ministro, depois de entrevista concedida � rede estatal de TV NBR.

Dyogo lembrou que o reajuste em 2017, por exemplo, ficou um pouco acima da infla��o de 2016 e agora ficou um pouco abaixo. "Isso vem sendo feito todos os anos. A pr�pria lei prev� que se pode compensar essas pequenas diferen�as."

O sal�rio m�nimo deste ano � de R$ 954, um pouco acima do valor de 2017, que era de R$ 937. A eleva��o no m�nimo em 2018 fixada pelo governo foi de 1,81%, a menor desde a cria��o do Plano Real e abaixo do resultado do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), que subiu 2,07% no ano passado.

Neste m�s, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), ligado � For�a Sindical, ingressou com a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o reajuste. Nos c�lculos da entidade, o sal�rio m�nimo deveria ser fixado em R$ 958 este ano.

A a��o pede revis�o imediata do valor, sob pena de causar preju�zo de R$ 52 ao ano a cada trabalhador. O sal�rio m�nimo tamb�m � o valor de cerca de dois ter�os das aposentadorias no Pa�s.

Previd�ncia

O ministro do Planejamento disse tamb�m nesta ter�a que o governo n�o trabalha com a hip�tese de n�o aprova��o da reforma da Previd�ncia. "A quantidade de recursos do governo � limitada. Quanto mais se gasta com a Previd�ncia, menos se pode investir em outras �reas, como Sa�de e Educa��o, e menor ser� o repasse a Estados e munic�pios para investimentos", afirmou, � TV NBR.

Ap�s a entrevista, ao ser questionado sobre o peso dos militares no rombo da Previd�ncia e o fato da categoria n�o estar na reforma, Oliveira respondeu que o governo ir� negociar mudan�as na aposentadoria das for�as armadas, ap�s a vota��o da proposta que est� no Congresso. "Os militares t�m uma situa��o diferenciada, porque eles sempre t�m que estar � disposi��o do Pa�s", afirmou.

(Eduardo Rodrigues)


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