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Estado de Minas

Varejo prev� mais um ano de crescimento

Supermercados e shoppings projetam aumento das vendas, apesar das incertezas eleitorais


postado em 01/02/2018 15:00 / atualizado em 01/02/2018 15:21

Em 2017, passaram pelos shoppings brasileiros cerca de 463 milhões de pessoas(foto: Alexandre Guzanshe/Esp. EM/D.A Press)
Em 2017, passaram pelos shoppings brasileiros cerca de 463 milh�es de pessoas (foto: Alexandre Guzanshe/Esp. EM/D.A Press)

S�o Paulo – Dois setores que t�m tudo a ver com o consumo dos brasileiros, supermercados e shopping centers, est�o prevendo crescimento moderado nas vendas ao longo de 2018.

Depois de um ano considerado razo�vel, o faturamento bruto das lojas de shopping deve encerrar este ano com alta entre 5,5% e 6%, de acordo com as previs�es da Associa��o Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O n�mero ficar� muito pr�ximo aos 6,2% registrados em 2017, mas ainda bem abaixo dos resultados de 2013 (8,3%) e 2014 (10,1%), per�odo pr�-recess�o.

J� os supermercados encerraram 2017 com alta de 1,25% nas vendas. O resultado ficou abaixo da previs�o da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras), que esperava alta de 1,5%, e inferior ao crescimento de 1,58% do ano anterior. Agora, a entidade prev� crescer 3% em termos reais em 2018.

Para o presidente da Abras, Jo�o Sanzovo Neto, o crescimento de 2017 ficou aqu�m do esperado porque a defla��o de alimentos foi mais intensa que o previsto, enfraquecendo o faturamento do setor, embora tenha havido uma evolu��o positiva das vendas em volume.

Com isso, acrescentou ele, mesmo com as dificuldades de 2017, o setor conseguiu atingir um resultado acima de outros segmentos da economia. Este ano, o executivo disse acreditar em menos instabilidade, com a economia se descolando do processo pol�tico, apesar do clima eleitoral que deve afetar quase todo o segundo semestre do ano.

No caso dos lojistas dos shopping centers, o presidente da Abrasce, Glauco Humai, afirmou que o fraco resultado de 2017 pode ser creditado ao desempenho das vendas em dezembro, que ficaram bem abaixo do esperado.

“N�o entendemos ainda a raz�o, mas foi um m�s em que a confian�a dos consumidores foi pior”, justificou ele.

Para este ano, segundo o executivo, a expectativa � de um bom desempenho nas vendas, especialmente nos primeiros seis meses do ano, uma vez que o segundo semestre deve ser afetado pelas elei��es, com impactos negativos na confian�a dos consumidores.

O dinamismo dos novos empreendimentos, diz Humai, que est�o deixando de ser apenas centros de compras para se transformar em locais de lazer e entretenimento, deve continuar atraindo mais consumidores ao longo deste ano.

Em 2017, mais de 460 milh�es de pessoas circularam nos 571 shoppings espalhados pelo pa�s, 5,6% a mais que em 2016, garantindo um faturamento de R$ 168 bilh�es.

Primeira necessidade


A alta moderada esperada pela Abras e Abrasce � vista como natural pelo consultor Eduardo Yamashita, do Grupo GS& Gouv�a de Souza, uma vez que as vendas dos dois segmentos do varejo incluem uma boa parte de produtos de primeira necessidade. “Setores com produtos de primeira necessidade foram bem na crise e at� chegaram a amea�ar fechar 2017 com queda.

Com a recupera��o da economia, os segmentos que mais sofreram tendem a se recuperar mais rapidamente”, diz Yamashita, citando os bens dur�veis e semidur�veis como os com capacidade de crescimento mais r�pida.

Segundo Yamashita, essas categorias, que incluem autom�veis e m�veis, s� para ficar em dois exemplos, j� est�o registrando altas expressivas de vendas, porque t�m demanda reprimida e devem continuar em alta ao longo de 2018. No caso dos ve�culos, a Anfavea, associa��o que re�ne as montadoras no pa�s, prev� vendas de 11,7% maiores este ano, depois de crescer 9,2% no ano passado.

“Produtos semidur�veis e dur�veis, que dependem de cr�dito, melhora da renda e da confian�a dos consumidores, com a recupera��o da economia v�o crescer mais, enquanto os de primeira necessidade menos”, diz o consultor.

Ele lembra que, por conta da demanda reprimida e da estabilidade dos indicadores, � um movimento de alta esperado pelo mercado, e deve permanecer pelos pr�ximos tr�s ou quatro anos. Tanto que, pelas previs�es da Gouv�a de Souza, a alta real do varejo (descontada a infla��o) em 2018 deve chegar a 4%.


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