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Estado de Minas

Brasil ocupa oitavo lugar no ranking mundial de produ��o de energia e�lica

Pot�ncia da energia e�lica no pa�s se aproxima da capacidade da usina de Itaipu e Brasil se destaca no cen�rio internacional


postado em 26/02/2018 01:00 / atualizado em 26/02/2018 08:45

O Brasil tem mais de 500 parques eólicos em funcionamento(foto: Abeeolica/Divulgacao)
O Brasil tem mais de 500 parques e�licos em funcionamento (foto: Abeeolica/Divulgacao)

De vento em popa. Este � o ritmo do crescimento da energia e�lica no Brasil. Os investimentos no setor come�aram por volta de 2005 e, menos de 10 anos ap�s o primeiro leil�o da energia dos ventos no pa�s (realizado em 2009), o Brasil atingiu na semana passada a pot�ncia instalada 13 gigawatts (GW), quase a mesma da Hidrel�trica de Itaipu (14GWs). Segundo dia da s�rie do Estado de Minas sobre energias limpas mostra como o Brasil passou a ocupar o oitavo lugar no ranking mundial da produ��o de energia, divulgado pelo Global World Energy Council (GWEC), superando pa�ses desenvolvidos como It�lia e Canad�. O salto foi dado nos �ltimos cinco anos, pois, at� 2012, estava em 15º.


Com mais 500 parques e�licos em opera��o, o pa�s tem uma produtividade bem acima da m�dia mundial, segundo a Associa��o Brasileira de Energia E�lica (Abeeolica). O crescimento sustent�vel e os sucessivos recordes de gera��o levaram esse tipo de energia a abastecer 11% do pa�s, em setembro de 2017. Sua import�ncia � maior no Nordeste, onde, em alguns meses do ano, ela garante 60% do abastecimento. L� est�o os tr�s estados que lideram o ranking da produ��o e�lica nacional: Rio Grande do Norte (3,7GW); Bahia (2,5GW) e Cear� (1,9GW). O quarto colocado � o Rio Grande do Sul, com 1,8GW.


A presidente da Associa��o Brasileira de Energia E�lica (Abee�lica), Elbia Gannoum, explcia que, desde 2011, a energia dos ventos passou a ser a segunda fonte mais contratada de gera��o de energia no Brasil. Com a capacidade instalada de 13GW, a fonte e�lica j� responde por 8,5% de toda disponibilidade de gera��o de energia no territ�rio brasileiro. “A fonte de energia e�lica � mais competitiva e mais barata do que a energia de grandes hidrel�tricas, como Belo Monte, Girau e Santo Ant�nio”. 


Os avan�os do pa�s no setor se devem diretamente � boa qualidade dos ventos do Nordeste e do Rio Grande do Sul, segundo a presidente da Abee�lica. “O Brasil conseguiu trazer novas tecnologias desenvolvidas l� fora para serem aplicadas aqui. Ao trazer a tecnologia da energia e�lica, percebemos que o Brasil tem uma grande particularidade: o pa�s tem os melhores ventos do mundo para gerar energia. Os aerogeradores no Brasil –principalmente no Nordeste e no Sul do pa�s – t�m uma produtividade que costuma ser o dobro da produtividade do restante do mundo”, explica Elbia.

POTENCIAL NACIONAL

 

Apesar do Nordeste e do Sul dominarem a produ��o, justamente devido � melhor condi��o clim�tica, todo o pa�s tem potencial para a gera��o de energia e�lica. Produzir energia com um custo mais barato � um fator que faz a diferen�a nos leil�es promovidos pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), visando o fornecimento para o Sistema Interligado Nacional (SIN). “O potencial existe em todos os estados. A quest�o � a qualidade dos ventos”, enfatiza a presidente da Abee�lica.


O mercado de energia e�lica tem contribu�do para a gera��o de empregos locais. O setor responde por cerca de 150 mil postos de trabalho, dos quais cerca de 30 mil empregos foram criados no ano passado, informa a Abee�lica. Por outro lado, a Ag�ncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estima que at� 2026 a cadeia e�lica possa gerar aproximadamente 200 mil empregos diretos e indiretos. Os investimentos em parques e�licos atingiram os US$ 5,4 bilh�es em 2016, segundo a Abee�lica. A entidade diz que ainda n�o foram fechados os dados de 2017, mas, as estimativas � de que os investimentos do setor no ano passado foram de pelo menos US$ 3,5 bilh�es.

 

Elbia Gannoum diz  que a tend�ncia do setor de energia e�lica � expandir e criar mais empregos. Por outro lado, lembra que a amplia��o dos neg�cios tamb�m est� vinculado ao dinamismo econ�mico. “Existe um grande interesse no investimento em energia e�lica e em infraestrutura de forma geral. Do lado do investidor, existe muito dinheiro para investir – muita disponibilidade de recursos. Um fator determinante para isso � a necessidade de mais energia. Precisamos de uma economia mais din�mica, um crescimento econ�mico melhor para que haja necessidade de mais energia para implantarmos nossos projetos”, afirma a presidente da Abee�lica.

Projeto no interior de Minas

 

O munic�pio de Jana�ba, com 75 mil habitantes, no Norte de Minas, espera uma guinada na economia local nos pr�ximos anos, com a previs�o de receber grandes empreendimentos industriais. A expectativa vem dos investimentos na gera��o e distribui��o de energia e�lica e solar fotovoltaica. A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) licitou duas linhas de transmiss�o de energia que partem da Bahia em dire��o a Minas Gerais e que dever�o contemplar tamb�m a conex�o de fontes de energia e�lica e solar.


Uma das linhas de transmiss�o vai partir de Igapor� (BA) em dire��o a Presidente Juscelino, na regi�o Central de Minas. Segundo a Aneel, a entrada em opera��o da linha est� estimada para fevereiro de 2022, mas a entrega pode ser antecipada pela empresa vencedora da licita��o. O empreendimento facilitar� a distribui��o da energia produzida nos parques e�licos instalados nos munic�pios de Caetit�, Guanambi e Igapor�, no Sudoeste da Bahia, com a conex�o ao Sistema Integrado Nacional (SIN).


Outra linha de transmiss�o sair� de Bom Jesus da Lapa, em dire��o a Pirapora, em Minas. A rede dever� atender os projetos de grandes usinas de energia solar instaladas na regi�o, viabilizando a conex�o ao SIN. A expectativa � a linha Bom Jesus da Lapa/Pirapora entre em opera��o em 2019. Jana�ba vive a expectativa de receber grandes ind�strias porque tem aumentado sua capacidade de fornecimento de energia, como uma megausina de fonte solar, com capacidade de 1GW.


Licita��o

A Cemig informou que, como a concess�o de transmiss�o do sistema el�trico � objeto de licita��o promovida pela Aneel, a companhia n�o ter� participa��o na linha de transmiss�o de Igapor� para Presidente Juscelino. Por outro lado, a obra faz parte de um plano de expans�o desenvolvido pela Cemig em conjunto com a Empresa de Planejamento Energ�tico, respons�vel pela licita��o dessas instala��es, que envolve melhorias em diversas regi�es do estado. Ainda de acordo com a Cemig, “esse plano prev� um conjunto de linhas de transmiss�o e subesta��es que permitir� n�o somente escoar o novo potencial de gera��o e�lico a ser instalado no Sul da Bahia, mas, principalmente, refor�ar a capacidade transmiss�o de energia interligando outras fontes de energia.”

 

 

 


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