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Estado de Minas

Brasil progride em inova��o, mas ganhos t�m sido limitados, diz diretora do MIT


postado em 06/03/2018 14:06

S�o Paulo, 06 - O Brasil tem conseguido "progresso significativo" na agenda de inova��o, mas os ganhos associados com essas pol�ticas t�m sido limitados, afirmou a diretora executiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Industrial Performance Center (IPC), Elizabeth Reynolds, que apresentou estudo da institui��o norte-americana no F�rum Estad�o Brasil Competitivo que recomenda uma agenda de seis prioridades para o Brasil acelerar suas estrat�gias de inova��o.

A pesquisadora apresentou alguns fatores que contribuem para os ganhos limitados da inova��o no Brasil. O principal deles � que o Brasil � pouco integrado � economia mundial e precisa estreitar esses la�os.

Outra quest�o � que os programas de inova��o s�o muito amplos e � preciso uma estrat�gia mais especializada. A diretora ressaltou ainda que os custos e riscos associados � inova��o s�o muito altos. Nos Estados Unidos, ela mencionou que ao redor de 50% das startups acabam quebrando.

A recente crise econ�mica e pol�tica amea�a "descarrilar" a agenda de inova��o brasileira, disse a diretora do MIT, destacando que o Brasil n�o pode se permitir ficar atr�s dos progressos tecnol�gicos mundiais. Por isso, � preciso aproveitar a retomada da atividade econ�mica para voltar a avan�ar com a agenda.

"Inova��o n�o acontece s� em laborat�rios ou na universidade, acontece em todo lugar", disse ela em sua apresenta��o no evento. Elizabeth Reynolds apresentou as conclus�es dos estudos feitos no MIT e financiados pelo Senai de uma agenda de seis itens para priorizar a inova��o no Pa�s. "O Brasil precisa de novos modelos e parcerias", disse ela.

Uma das principais recomenda��es do MIT � que o Brasil precisa assegurar que a pol�tica industrial apoie a inova��o. Outra � refor�ar o papel das universidades como fomentadoras de inova��o. A diretora ressaltou ainda que � preciso apoiar inova��es que estimulem um "ecossistema de inova��es". Al�m disso, o Pa�s precisa se integrar mais ao mundo, ter acesso a fornecedores mundiais e aos centros internacionais de inova��o.

O Brasil tem tido sucesso na inova��o, mas criou "ilhas" no Pa�s, um modelo que � dif�cil de sustentar, na medida em que o processo precisa ser mais integrado. Elizabeth destacou a necessidade de se estimular a trajet�ria de empreendedores, que estimulem neg�cios dentro do pa�s e que essas empresas nascentes tamb�m operem no exterior. Ela ressaltou que nos Estados Unidos, empreendedores vendem suas startups a empresas e com o dinheiro levantado empreendem novamente e criam novas companhias.

A diretora ressaltou que � preciso que o Brasil crie estrat�gias de longo prazo em �reas que o Pa�s tenha vantagem comparativa, como energia renov�vel e extra��o de petr�leo de �guas profundas. "Com progressos nessas �reas vamos ver o Brasil em um lugar diferente em cinco a dez anos", disse ela ao concluir a explica��o da agenda de seis prioridades.

(Altamiro Silva Junior)


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