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Estado de Minas

Brasil n�o conseguir� se desenvolver sem agenda de inova��o, diz BNDES


postado em 06/03/2018 14:54

S�o Paulo, 06 - O Brasil n�o vai conseguir se desenvolver e ter ganhos de produtividade sem investimento em tecnologia e inova��o, disse o superintendente da �rea de ind�stria de base do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Julio Ramundo, durante o F�rum Estad�o Brasil Competitivo, que discute nesta ter�a-feira, 6, formas de se acelerar a inova��o no Pa�s. O tema de ci�ncia, tecnologia e inova��o, por�m, n�o tem feito parte do debate nacional e � preciso que fa�a parte, ressaltou ele.

"N�o vai haver desenvolvimento do Brasil sem haver desenvolvimento tecnol�gico e inova��o. N�o vai ter ganho de produtividade sem difus�o do progresso t�cnico pela base das empresas brasileiras", afirmou Ramundo durante o evento. "O tema precisa emergir, fazer parte do dia a dia, � preciso dar visibilidade", disse ele. "O debate econ�mico do Brasil s� fala em macroeconomia. E a economia real?", questionou o superintendente, ressaltando que � preciso ter uma agenda de longo prazo para a Ci�ncia e Tecnologia.

O executivo do BNDES ressaltou que o banco de desenvolvimento est� mudando seu papel e passa por um momento de "reorienta��o e transforma��o", mas segue com o objetivo de contribuir de "maneira decisiva" para transforma��es que ocorrem na sociedade brasileira. Ele ressaltou que o BNDES foi criado com o foco no investimento em infraestrutura, mas a partir dos anos 90 come�ou a aportar recursos tamb�m em inova��o, um investimento mais intang�vel. "Essa agenda foi ganhando corpo e o tema est� absolutamente associado � agenda do BNDES", disse ele.

Em meados dos anos 2000, a institui��o tinha ao redor de R$ 500 milh�es, ou 0,5% do or�amento para projetos de inova��o, n�mero que foi subindo e saltou para R$ 6 bilh�es em 2015. "O banco hoje � o maior investidor institucional para empresas de base tecnol�gica", disse ele, ressaltando que o BNDES tem uma s�rie de fundos voltadas para companhias nascentes.

Entre as estrat�gias atuais, Ramundo mencionou que o BNDES tem uma iniciativa que vai apoiar empresas dentro das cerca de 100 incubadoras que existem no Brasil. Outra iniciativa � um fundo de "coinvestimento anjo". S�o projetos pequenos, com aportes da ordem de R$ 200 mil a R$ 500 mil e o BNDES vai colocar o mesmo recurso que o investidor anjo aportar. Esse fundo j� recebeu 14 propostas e prev� rodadas subsequentes de investimento.

"Estamos colocando em marcha mudan�as em novos instrumentos para dar vaz�o ao empreendedorismo tecnol�gico no Brasil", disse o superintendente do BNDES. Ele destacou que em algumas �reas, como a biotecnologia, o Brasil est� "vocacionado" a ter sucesso, mas � preciso construir agendas e rotas de longo prazo e que sejam resistentes. "Inovar d� resultados e n�o � caro investir", disse ele, destacando que os resultados se difundem por v�rios ramos da economia.

Durante o evento, a diretora executiva do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Industrial Performance Center (IPC), Elizabeth Reynolds, ressaltou que as elei��es deste ano e a retomada da economia oferecem um oportunidade perfeita para se falar da agenda de ci�ncia e tecnologia do Brasil e formas de avan�ar no tema. "� um momento cr�tico para se mudar a trajet�ria e esperamos que isso seja parte do debate eleitoral", disse ela.

(Altamiro Silva Junior)


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