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Estado de Minas PA�S QUER ISEN��O DE TARIFAS

Brasil pedir� aos EUA para ficar de fora da sobretaxa �s importa��es de alum�nio e a�o

Ministro interino Marcos Jorge disse que, se aplicada, a medida ter� impacto significativo na economia brasileira


postado em 11/03/2018 07:24

Mercado brasileiro pode ser tornar destino de outros produtores(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Mercado brasileiro pode ser tornar destino de outros produtores (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

O Brasil, que depois do Canad� � o maior fornecedor de a�o para o mercado norte-americano, prepara recursos a dois �rg�os do governo dos Estados Unidos, segundo o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (Mdic). Pedir� para ser inclu�do na lista de isen��es � sobretaxa das importa��es do alum�nio e do a�o, anunciada pelo presidente Donald Trump na quinta-feira. Eles ser�o apresentados ao Departamento de Com�rcio dos Estados Unidos (inst�ncia governamental) e ao Representante de Com�rcio dos EUA (�rg�o respons�vel por desenvolver a pol�tica comercial do pa�s).

Os pedidos t�m de ser encaminhados em at� duas semanas, que � o prazo para a medida entrar em vigor. Trump imp�s tarifas de 25% sobre importa��es de a�o e 10% sobre o alum�nio, com a justificativa de conter importa��es baratas, principalmente da China. Canad� e M�xico, membros do Tratado Norte-Americano de Livre-Com�rcio (Nafta), que est� em renegocia��o, ficaram de fora da medida por tempo indeterminado.

O ministro interino da Ind�stria e Com�rcio Exterior, Marcos Jorge, disse, durante reuni�o em Assun��o, no Paraguai, que, se aplicada, a medida ter� impacto significativo na economia brasileira. “O Brasil � o segundo maior exportador de a�o para os EUA e, somente no ano passado, o com�rcio gerou US$ 2,6 bilh�es.” O presidente norte-americano disse, no entanto, que “amigos reais” dos Estados Unidos poderiam ganhar isen��es das medidas, que entram em vigor no dia 23.

Segundo Marcos Jorge, “j� que foi aberta a possibilidade de recurso”, o Brasil vai recorrer. “E, se necess�rio for, em todas as inst�ncias, inclusive multilaterais, como a Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC)”, disse o ministro.

BARREIRA

A decis�o do governo americano ter� duas consequ�ncias diretas para o Brasil. Al�m do efeito sobre as exporta��es, representantes do setor e analistas j� se preocupam com outro problema. Com a barreira imposta pelos Estados Unidos, o mercado brasileiro pode se tornar destino de outros produtores, o que pode causar excesso de oferta e queda de pre�os por aqui, com preju�zo para a ind�stria sider�rgica nacional.

Segundo estimativa do Instituto A�o Brasil, o mundo tem hoje um excedente de 750 milh�es de toneladas de a�o. Como o pa�s n�o tem barreiras tarif�rias para o produto, pode ser impactado por outros produtores. “Os EUA importam 30 milh�es de toneladas que v�o deixar de importar. Para onde vai esse a�o? Vai para onde tiver maior facilidade de entrar. Temos que ter rapidez e efici�ncia em estabelecer uma barreira para essa entrada tamb�m”, defende Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto A�o Brasil.

Na avalia��o de Jos� Augusto de Castro, presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Coreia do Sul, R�ssia, Jap�o e China s�o os principais produtores que podem direcionar seu fluxo de vendas para o pa�s. “Vamos servir de op��es para outros mercados que v�o deixar de exportar para os EUA. Em janeiro, foi aprovada a sobretaxa para China e R�ssia, mas a aplica��o foi adiada” explica.


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