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Estado de Minas

Bolsa Fam�lia n�o reduz pobreza, diz ministro


postado em 16/03/2018 13:18

Bras�lia, 16 - O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, afirmou na quinta-feira, 15, que o Bolsa Fam�lia n�o reduziu a pobreza nem a desigualdade no Pa�s. "A exist�ncia dos programas de transfer�ncia de renda n�o foi suficiente para reduzir a pobreza, s� a pobreza extrema, mas n�o reduziu o n�mero de pobres. A pobreza no Brasil continua intacta. N�o reduziu a desigualdade no Brasil nesses 14 anos de Bolsa Fam�lia", afirmou.

Ele participou junto com o presidente Michel Temer de um evento sobre microcr�dito para benefici�rios de programas sociais. Terra disse que o governo est� estudando um reajuste acima da infla��o, que pode at� ser "um pouco mais" de 5% para compensar o aumento do pre�o do g�s de cozinha. Em 2017, a infla��o oficial fechou em 2,95%. Segundo ele, o aumento deve vigorar a partir do final de abril ou em maio.

No m�s passado, Temer pediu a Terra e ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estudos que permitam redu��o no pre�o do g�s de cozinha para beneficiar fam�lias de baixa renda. De acordo com dados do IBGE, o g�s de botij�o pesa 1,32% no or�amento das fam�lias, no acompanhamento do �ndice oficial de infla��o (IPCA), que considera fam�lia com renda de at� 40 sal�rios m�nimos e abrange dez regi�es metropolitanas do Pa�s. O peso do g�s encanado no or�amento familiar � bem menor: 0,07%.

De 2003 a agosto de 2015, o pre�o por botij�o cobrado pela Petrobras das distribuidoras ficou congelado em cerca de R$ 11,50. At� 2016, permaneceu num patamar de R$ 13. O pre�o cobrado do consumidor final, por�m, era bem mais alto. O hist�rico dos reajustes mostra que, entre 2003 e 2016, o pre�o final do g�s cobrado pelas revendedoras acumulou reajuste m�dio de 89%, saltando de R$ 29,35 para R$ 55,60 o botij�o. Nesse mesmo per�odo, o aumento realizado pela estatal foi de apenas 16,4%. Atualmente, em Bras�lia, o pre�o do botij�o de g�s est� entre R$ 85 e R$ 95.

O ministro lembrou que quando o presidente Temer chegou ao governo houve um reajuste de 12,5% no benef�cio "depois de dois anos sem reajuste" e afirmou que com a queda da infla��o o poder de compra aumentou e agora � preciso "completar esse processo com novo reajuste".

Microcr�dito

Em seis meses, a popula��o de baixa renda pegou quase R$ 2 bilh�es em microcr�dito para financiar pequenos neg�cios, anunciou na quinta o ministro. Esse � o primeiro levantamento do Plano Progredir, um pacote de medidas do governo federal para buscar a autonomia de fam�lias de baixa renda, principalmente os benefici�rios do Bolsa Fam�lia e inscrito no Cadastro �nico para Programas Sociais do governo.

Al�m de financiamento, o programa re�ne tamb�m a��es para ajudar na qualifica��o profissional e no acesso ao mercado de trabalho. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Carla Ara�jo)


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