(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pre�o do chocolate cai 8% e venda de P�scoa deve ser a melhor em cinco anos


postado em 20/03/2018 21:54

S�o Paulo, 20 - A infla��o baixa, especialmente por causa da queda de pre�o do chocolate, deve impulsionar as vendas dos itens de P�scoa neste ano.

Nas contas da Confedera��o Nacional do Com�rcio (CNC), a data deve movimentar R$ 2,2 bilh�es em 2018 e registrar um crescimento de 3,5%. Se a previs�o se confirmar, ser� a maior varia��o de vendas desde 2013. Na P�scoa do ano passado, houve um pequeno crescimento, de 1,1%, depois de dois anos seguidos no vermelho por causa da recess�o.

"O que est� por tr�s dessa recupera��o � a infla��o baixa", diz o economista chefe da CNC, Fabio Bentes. Os seus c�lculos se basearam no desempenho do com�rcio na data, nas proje��es de crescimento de vendas do varejo para este ano e no comportamento dos pre�os de uma cesta de P�scoa.

A cesta, baseada em dados apurados pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo -15 do IBGE, a pr�via da infla��o oficial, inclui 12 itens, entre produtos e servi�os consumidos na P�scoa. O grande destaque deste ano � a queda de 8% no pre�o do chocolate, acumulada em 12 meses at� fevereiro no IPCA-15. "� a menor varia��o da cota��o chocolate desde 2006", ressalta Bentes.

Ele explica que o d�lar est�vel contribuiu para a defla��o do chocolate nos �ltimos 12 meses. O c�mbio pesa no pre�o do chocolate porque a principal mat�ria prima do produto, o cacau, � cotada em d�lar. Bentes lembra tamb�m que, por causa do aumento da tributa��o sobre o chocolate, os pre�os do produto subiram. Em 2016, o chocolate ficou 13,3% mais caro e em 2017 a alta foi de 14,6%. Neste ano, esse efeito desapareceu.

Em 12 meses at� fevereiro deste ano, a infla��o da cesta de produtos e servi�os da P�scoa, calculada pela CNC, foi de 5,1%. Bentes explica que, embora infla��o de P�scoa de 2018 n�o seja t�o baixa como a de 2017, que foi de 4,5%, o carro chefe de vendas da data, que � o chocolate, est� em defla��o. E esse � o diferencial deste ano, que deve impulsionar as vendas.

Emprego

Outro ponto de destaque do estudo da CNC deste ano � o aproveitamento dos trabalhadores tempor�rios. Nas contas da do economista, foram contratados 10,6 mil tempor�rios para data este ano, praticamente o mesmo n�mero da P�scoa do ano passado (10,5 mil).

Com a perspectiva de crescimento de vendas do varejo para este ano de 5,2%, segundo a CNC, ante 4% em 2017, Bentes projeta que a absor��o de trabalhadores tempor�rios ser� maior em 2018 e deve atingir 7,7%. "A taxa de absor��o dos tempor�rios em 2018 � maior em tr�s anos." Ele lembra que, em termos de aproveitamento da m�o de obra, 2016 foi o pior ano desde 2010, quando 6,7% dos tempor�rios se tornaram efetivos.

Al�m da melhora do cen�rio econ�mico, o economista da CNC acredita que a reforma trabalhista deve dar um "empurr�ozinho" na absor��o de tempor�rios este ano. Isso porque ela reduziu o custo da formaliza��o do emprego.

(M�rcia De Chiara)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)