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Estado de Minas

Gol foi a �nica a registrar aumento tarif�rio em 2017, diz Anac


postado em 21/03/2018 13:06

S�o Paulo, 21 - De acordo com o relat�rio de tarifas a�reas dom�sticas publicado nesta quarta-feira, 21, pela Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), a Gol foi a �nica companhia a�rea entre as quatro maiores do Pa�s a mostrar aumento tarif�rio em 2017. A tarifa m�dia cobrada pela empresa atingiu R$ 347,34 no ano passado, 6,6% acima do verificado em 2016, segundo dados da ag�ncia reguladora.

Quanto �s outras a�reas, a tarifa m�dia real mostrou redu��o ante 2016 na Avianca (-0,3%, para R$ 358,78), na Azul (-2,2%, para R$ 412,23) e na Latam (-7,3%, para R$ 316,17).

As empresas apresentaram comportamento similar ao visto nas tarifas em outro indicador do setor: o pre�o do quil�metro pago por passageiro (ou

yield

tarifa a�rea m�dia). Em 2017, houve redu��o do

yield

na Avianca (-0,1%), na Azul (-6,7%) e na Latam (-9,4%), enquanto a Gol mostrou alta (+2,4%).

Na an�lise por trimestre, a Anac observou uma "significativa diferen�a" na varia��o de pre�os nas quatro principais empresas em 2017 em rela��o a 2016. Avianca, Azul e Gol tiveram trimestres de eleva��o e retra��o dos pre�os, enquanto a Latam registrou queda em todos os quatro trimestres, aponta a ag�ncia.

Tarifa m�dia

A tarifa a�rea no mercado dom�stico atingiu R$ 357,16, em m�dia, no ano de 2017, considerando os valores em termos reais (atualizados pela infla��o), informou a Anac. Esse valor representou uma queda de 0,6% em rela��o a 2016 e alcan�ou o menor n�vel da s�rie hist�rica, iniciada em 2011.

De acordo com a Anac, ao longo de 2017, 52,9% das passagens a�reas efetivamente vendidas foram comercializadas abaixo de R$ 300,00, sendo que, desse total, 6,6% foram vendidas abaixo de R$ 100,00. A ag�ncia destaca ainda que apenas 0,7% do total foi vendido a pre�os superior a R$ 1.500,00.

Em nota, a Anac ressalta que a tarifa m�dia manteve a trajet�ria de queda apesar do aumento da demanda por transporte a�reo dom�stico (medida em passageiros quil�metros pagos transportados, ou RPK), movimento que tende a pressionar os pre�os para cima.

Sobre os fatores que impactaram os pre�os das passagens no ano passado, a ag�ncia cita a alta dos pre�os do querosene de avia��o (QAV). "No primeiro semestre do ano passado, o valor m�dio do litro do QAV oscilou entre R$ 1,51 e R$ 1,60, atingindo R$ 1,81 no final do ano, tendo permanecido at� 24% acima dos valores m�dios praticados em 2016". Com rela��o ao d�lar, a Anac afirma que a cota��o subiu de R$ 3,20 em janeiro para R$ 3,29 em dezembro.

J� o yield tarifa a�rea m�dio atingiu R$ 0,308 no mercado dom�stico em 2017, considerando dados deflacionados. Esse valor tamb�m atingiu o menor patamar desde o in�cio da s�rie hist�rica e correspondeu a uma queda de 3,1% em rela��o a 2016.

Bagagem

A Anac reafirmou que, embora o valor m�dio da tarifa a�rea tenha ca�do em 2017, ainda n�o � poss�vel relacionar esse resultado � Resolu��o n� 400, que desregulamentou a franquia de bagagem despachada em voos dom�sticos e internacionais no Pa�s.

"A constata��o das causas que levam a varia��es nos pre�os das passagens a�reas, como a desregulamenta��o da franquia de bagagem, exige uma s�rie temporal robusta de dados que permita isolar e analisar os impactos de todas as vari�veis envolvidas", diz, em nota.

A ag�ncia lembra ainda que a oscila��o dos pre�os das tarifas a�reas reflete uma s�rie de fatores, como os custos das companhias, a dist�ncia de rota, a sazonalidade e o comportamento da demanda, entre outros. "As bagagens transportadas s�o apenas um dos itens que comp�em os custos de um bilhete a�reo e, por consequ�ncia, o seu pre�o".

Embora seus efeitos ainda n�o sejam claros, a Resolu��o n� 400 inclui uma cl�usula que obriga a Anac a avaliar a efic�cia da norma e os resultados alcan�ados, destaca a ag�ncia.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada no �ltimo domingo, contudo mostrou o seguinte levantamento: entre as dez rotas mais movimentadas do Brasil, seis tiveram aumento ou estabilidade no pre�o m�dio pago pelos consumidores e quatro ficaram mais baratas nos primeiros meses da nova regra de cobran�a da bagagem.

(Let�cia Fucuchima)


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