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Estado de Minas

Pre�os para a Copa da R�ssia pesam no bolso dos torcedores

A 80 dias do in�cio do campeonato, s� passagem a�rea para Moscou chega a R$ 9 mil


postado em 25/03/2018 06:00 / atualizado em 25/03/2018 08:06

Felipe Silveira com dois de seus amigos que vão para a Rússia: Daniel Romeiro e Álvaro Sepúlveda(foto: Arquivo Pessoal)
Felipe Silveira com dois de seus amigos que v�o para a R�ssia: Daniel Romeiro e �lvaro Sep�lveda (foto: Arquivo Pessoal)
Quem resolveu ir para a R�ssia de �ltima hora vai pagar caro para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Faltando 80 dias para o in�cio do Mundial, o pre�o das passagens a�reas (na classe econ�mica) da capital mineira at� Moscou varia entre R$ 6 mil e R$ 9 mil, conforme levantamento feito em v�rios sites. Pacotes de ag�ncias de viagem que incluem hospedagem, ingressos para jogos da primeira fase (nem sempre jogos da Sele��o Brasileira est�o garantidos), tour pela cidade e transfer at� os est�dios custam de R$ 9 mil at� R$ 60 mil.

 Como n�o existe voo direto de nenhuma cidade brasileira para o pa�s-sede, as companhias fazem obrigatoriamente escalas em outras cidades – normalmente, as ofertas trazem escalas em Frankfurt, Roma ou Dubai. O tempo de viagem � de pelo menos 13 horas, em voos com apenas uma parada. Desde 2010, brasileiros n�o precisam mais de visto para entrar na R�ssia, a n�o ser que a perman�ncia se estenda por mais de tr�s meses. Apenas com o passaporte atualizado os brasileiros tem desembarque autorizado.

Algumas exig�ncias burocr�ticas, no entanto, devem ser seguidas com aten��o pelos turistas ao desembarcar em territ�rio russo. Ao chegar no pa�s, as companhias a�reas entregam um cart�o de controle de imigra��o. O cart�o deve ser preenchido e guardado durante a viagem, sendo devolvido na sa�da. Caso o visitante permane�a por mais de sete dias em uma mesma cidade, deve fazer um registro migrat�rio, normalmente providenciado pelo hotel que recebe o estrangeiro. O registro deve ser feito em cada cidade onde o turista ficar por mais de sete dias.

 Planejar o deslocamento entre as cidades-sede da Copa tamb�m � fundamental para quem decidiu ir ver o Mundial. O trem � uma op��o mais em conta para quem vai viajar de uma cidade para outra durante a competi��o. Apesar de levar mais tempo de deslocamento, os valores de voos internos est�o cada vez mais caros durante a Copa. � poss�vel comprar as passagens de trem com anteced�ncia pelo site Russian Rails – que tem vers�o em ingl�s.

Desafio do idioma

 

Foi durante os jogos da Copa no Brasil, h� quatro anos, que o engenheiro Felipe Silveira decidiu, junto com outros quatro amigos, viajar para a R�ssia para assistir ao pr�ximo Mundial. Eles v�o partir da capital mineira em junho com destino a Moscou, Samara e Saranski para acompanhar jogos da primeira fase. Apesar de n�o conseguirem os ingressos para os jogos do Brasil, a expectativa � grande para ver de perto outra Copa.

 “A ideia surgiu durante os jogos da Copa no Brasil. Fomos juntos nos jogos de BH e a experi�ncia foi muito legal. Come�amos a falar que na pr�xima Copa n�s ir�amos tamb�m, no in�cio de brincadeira. Mas com o tempo foi ficando s�rio, s� fic�vamos falando nisso. Cada um foi fazendo sua poupan�a e quando chegou a venda dos ingressos no site da Fifa n�s compramos”, conta Felipe.

 Se o frio russo n�o ser� um obst�culo para os turistas brasileiros – a Copa acontece durante o ver�o europeu e as temperaturas devem ficar acima dos 15 graus na maioria das cidades-sede –, o idioma deve ser um desafio para os visitantes. No geral, poucos russos falam ingl�s. Mesmo em lugares tur�sticos s�o raras as sinaliza��es em tradu��o para outros idiomas. Aprender algumas informa��es sobre a l�ngua russa � recomend�vel, mas extremamente trabalhoso, j� que eles adotam um alfabeto completamente diferente do latino.

 O engenheiro mineiro percebeu a dificuldade na comunica��o com os russos e tenta se precaver para conseguir ao menos saber informa��es b�sicas. “A ideia que eu tinha da R�ssia vem se confirmando desde que comecei a acertar tudo da viagem. � um pa�s dif�cil de se comunicar e aparentemente eles n�o se importam muito em tratar bem os visitantes. Alguns hot�is que contatei nem sequer respondem. Estou estudando o b�sico para conseguir me comunicar pelo menos um pouco”, diz Felipe.


 


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