S�o Paulo, 03 - A rela��o entre os pre�os do etanol e os da gasolina na capital paulista desacelerou marginalmente entre fevereiro e mar�o, de 72,34% para 72,21%, conforme dados da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). Contudo, essa marca � inferior � de 77,54% e de 73,70% registradas no fim de mar�o de 2016 e de 2017, respectivamente.
"Est� baixo para o per�odo. Em 2011, essa marca chegou a 80,80%. Os pre�os do etanol est�o contidos, enquanto os da gasolina est� caindo, refletindo a nova pol�tica da Petrobras", avalia o coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) da Fipe, Andr� Chagas.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o pre�o do derivado da cana-de-a��car representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem � calculada considerando que o poder calor�fico do etanol � de 70% do poder do combust�vel f�ssil. Com a rela��o entre 70% e 70,5%, � considerada indiferente a utiliza��o de gasolina ou etanol no tanque.
A tend�ncia � que essa equival�ncia diminua nos pr�ximos meses � medida que a safra de cana-de-a��car ganhe f�lego e o produtor direcione mais mat�ria-prima para a produ��o de etanol, em vez de a��car. Isso porque, segundo analistas, o pre�o do a��car vem caindo no mercado externo e interno.
No IPC, que mede a taxa de infla��o na cidade de S�o Paulo, a varia��o do a��car ainda continuou em queda na leitura de mar�o, em 1,59%, ap�s recuar 5,41% em fevereiro. J� a gasolina teve taxa zero (ante alta de 0,01%), enquanto a do etanol ficou negativa em 0,26% (ante alta de 1,45%). O grupo Transportes, por sua vez, fechou com alta de 0,10% ap�s 0,45% em fevereiro. O IPC-Fipe ficou est�vel na compara��o com recuo de 0,42% no segundo m�s do ano.
(Maria Regina Silva)