Oscila��o na retomada do emprego � natural ap�s recess�o profunda, diz Guardia

S�o Paulo, 27 - Ao comentar o avan�o, para a maior taxa trimestral desde maio, do desemprego no primeiro trimestre, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, considerou como "naturais" as oscila��es de indicadores ap�s o Brasil sair de uma crise profunda.

"O Brasil passou por uma recess�o bastante profunda. Superamos essa recess�o, o Pa�s est� crescendo e � natural que, num processo de recupera��o econ�mica, �s vezes voc� tenha dados mais ou menos positivos", afirmou Guardia, ao deixar uma reuni�o de acompanhamento macroecon�mico da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Diferentemente de seu antecessor, Henrique Meirelles - que falava na cria��o de 2,5 milh�es de empregos neste ano -, Guardia preferiu n�o fazer previs�es sobre o mercado de trabalho.

Ratificou, contudo, a expectativa do governo de crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. "N�o vamos rever a previs�o toda hora. Na pr�xima revis�o bimestral, � poss�vel que haja uma revis�o, mas isso a gente vai decidir quando divulgar a revis�o bimestral."

O ministro refor�ou que o Pa�s precisa perseverar na agenda de reformas para crescer e gerar empregos. "Quer mais crescimento? Vamos avan�ar na agenda de reformas que a gente entrega mais crescimento", disse Guardia.

Ele acrescentou que a economia vem ganhando tra��o e o que se discute no mercado � se o PIB vai crescer 2,7% ou 3%.

Ao citar as prioridades da equipe econ�mica, ele afirmou que o governo trabalha para a privatiza��o da Eletrobras sair at� o fim do ano. "Precisamos de uma Eletrobras forte, capitalizada e com condi��es de fazer investimentos no futuro", disse.

(Eduardo Laguna)