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Estado de Minas

EUA devem anunciar decis�o sobre tarifas do a�o e do alum�nio nesta ter�a


postado em 30/04/2018 20:48

Bras�lia, 30 - Termina nesta ter�a, 1�, o prazo dado pelos Estados Unidos para concluir as negocia��es que permitiriam excluir um grupo de pa�ses, inclusive o Brasil, das sobretaxas de 25% sobre as importa��es de a�o e de 10% sobre as de alum�nio.

Um posicionamento do governo norte-americano era aguardado no domingo, 29, mas, sem decis�o at� o fim do dia, tendia a ficar para esta segunda, 30. Assim, as autoridades brasileiras n�o sabiam se o prazo para entendimentos ser� prorrogado ou se as sobretaxas come�ar�o a ser cobradas a partir de quarta-feira.

A expectativa mais otimista � que haja uma prorroga��o por pelo menos 30 dias, sem aplicar a sobretaxa. Isso daria aos pr�prios Estados Unidos mais tempo para concluir as negocia��es de revis�o do Nafta, o acordo com o Canad� e o M�xico. Ambos os pa�ses foram exclu�dos da sobretaxa desde o in�cio justamente porque estavam nesse processo de negocia��o.

O per�odo adicional tamb�m daria mais tempo para o pr�prio governo americano dar conta das duas frentes negociadoras que abriu a partir do an�ncio da sobretaxa, em 8 de mar�o passado. A primeira frente, que permitiria isentar pa�ses, � essa cujo prazo acaba nesta segunda-feira.

A segunda � a que permite a pessoas e empresas americanas pedirem ao Departamento de Com�rcio para excluir da sobretaxa produtos de a�o e alum�nio espec�ficos. Os pedidos foram apresentados, mas o governo norte-americano ainda os est� analisando e o prazo para resposta termina em cerca de 60 dias. O prazo adicional permitiria aproximar os dois processos, que correm em paralelo, e evitar que houvesse decis�es conflitantes.

Embora seja l�gica, a prorroga��o n�o era dada como certa na noite deste domingo. Uma fonte pr�xima �s negocia��es comentou que, nos �ltimos dias, os Estados Unidos �endureceram o jogo� e passaram a demonstrar pressa. Outra fonte que acompanha as negocia��es de perto informou que podem ser adotadas restri��es conforme tipo de produto.

�Esse grau de instabilidade, em si, � ruim�, comentou o ex-secret�rio de Com�rcio Exterior Welber Barral, s�cio da consultoria Barral MJorge. �Os importadores pararam as encomendas, j� que � imposs�vel precificar.�

Alvo da sobretaxa, a Coreia do Sul concordou em limitar suas exporta��es aos Estados Unidos por meio de cotas. Essa sa�da era oferecida tamb�m ao Brasil. Fontes do mercado admitem que a autolimita��o da exporta��es � uma tend�ncia.

Mas os negociadores brasileiros vinham resistindo � ado��o das cotas. Eles argumentavam que uma autolimita��o das exporta��es poderia ser prejudicial � pr�pria ind�stria norte-americana, uma vez que 80% dos embarques para aquele mercado s�o de a�o semiacabado. Ou seja, de mat�ria-prima para a ind�stria local. Al�m disso, perto de 14% do a�o produzido naquele pa�s vem de empresas com capital brasileiro, que empregam em seu conjunto 100.000 pessoas.

Outro argumento repetido pelo Brasil � o da complementaridade das ind�strias. As sider�rgicas brasileiras n�o s� fornecem insumos para as norte-americanas, como s�o grandes importadoras de carv�o produzido naquele pa�s, com compras anuais de US$ 1 bilh�o.

O governo brasileiro tamb�m insistiu com os norte-americanos que as rela��es econ�micas entre os dois pa�ses s�o francamente favor�veis aos EUA. Se consideradas as trocas de mercadorias e servi�os, o saldo foi de US$ 250 bilh�es no ano passado.

(Lu Aiko Otta)


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