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Estado de Minas

Para FGV, c�mbio vai elevar expectativa do consumidor com infla��o


postado em 22/05/2018 17:48

Rio, 22 - A desvaloriza��o do real n�o deve arrefecer nos pr�ximos meses e a percep��o da infla��o pelo consumidor tende a mudar de patamar, avaliou ao Broadcast (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) o pesquisador da �rea de Economia Aplicada do FGV Ibre Pedro Guilherme Ferreira. No in�cio do ano, a vis�o de Ferreira era de que a expectativa m�dia dos brasileiros para a infla��o em 2018 ficaria no patamar dos 4%. Com a alta do c�mbio, esse patamar subiu para 5% com vi�s de alta para 6%, avaliou o pesquisador.

"Eu estava achando que �amos acabar o ano na faixa de 4%, mas agora, a desvaloriza��o cambial mudou minha vis�o. O c�mbio vai continuar elevado, com o real desvalorizado", afirmou.

A FGV Ibre divulgou hoje a expectativa m�dia do consumidor para a infla��o nos pr�ximos 12 meses apurada em maio, que subiu para 5,3% ante expectativa de 5% em abril. A alta foi maior na percep��o de fam�lias com renda mais baixa (de at� R$ 2.100,00), a menor faixa de renda ouvida pela pesquisa, e que, segundo Ferreira s�o as primeiras a perceber o impacto da alta de pre�os.

"S�o dois fatores. Al�m de mais afetados s�o os menos informados, portanto qualquer not�cia impacta mais, tem menos filtro em rela��o �s not�cias", ressaltou, observando que a m�dia tem uma grande influ�ncia na expectativa do consumidor e faz parte do modelo utilizado para o �ndice da FGV Ibre.

Ferreira considera maio o m�s da virada de tend�ncia da expectativa do consumidor, e avalia que os fatores que levaram a isso foram principalmente a alta do d�lar, "antes previsto para fechar o ano e R$ 3,70 e agora em R$ 4"; a guerra comercial dos EUA, que com a redu��o de impostos aumentou a infla��o norte-americana, e consequentemente os juros, "o que leva a liquidez do mercado par l�"; e o aumento dos combust�veis, "que j� � reflexo do c�mbio e da alta do petr�leo", explicou.

Segundo ele, mesmo com a interfer�ncia do Banco Central na taxa de c�mbio no Brasil, dificilmente a moeda norte-americana vai voltar para o patamar de R$ 3. "Vai ficar em torno de R$ 4", avalia.

(Denise Luna)


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