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Estado de Minas

Falta de batatas, morangos e verduras de folha preocupa comerciantes de BH

De acordo com gerentes de hortifr�tis, mercadorias devem durar mais dois dias no m�ximo; na CeasaMinas, pre�o do chuchu chegou a dobrar


postado em 24/05/2018 18:15 / atualizado em 24/05/2018 18:33

Consumidor final tem encontrado dificuldade para fazer
Consumidor final tem encontrado dificuldade para fazer "sacola cheia" em BH; pre�os tamb�m aumentam (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Dois dias: esse � o prazo dado por gerentes de hortifr�tis para que frutas, verduras e legumes sumam das prateleiras dos sacol�es de Belo Horizonte. O relato parte dos gerentes de estabelecimentos situados na Regi�o Centro-Sul. Para eles, a maior escassez se constata nos morangos, cenouras e batatas – produtos que, em condi��es normais, os caminhoneiros entregam diariamente.


Gerente do Pomar da Serra, no Bairro Funcion�rios, na Regi�o Centro-Sul, Gelisa de Assis lamenta o aumento dos pre�os desde o in�cio da paralisa��o dos caminhoneiros, na �ltima segunda-feira. “N�o tem produto na Ceasa. Nosso medo � falta de abastecimento mesmo. O final de m�s est� chegando e temos funcion�rios para pagar. Al�m disso, o que chega n�o tem qualidade e prejudica o consumidor final”, afirma. Al�m da aus�ncia de morangos e de poucas cenouras, a empres�ria destaca a falta total de produtos hidrop�nicos e org�nicos.


Gerente de um hortifrúti, Gelisa de Assis se posiciona a favor da paralisação, apesar da escassez de produtos orgânicos, hidropônicos, batatas, cenouras e verduras de folha no estabelecimento(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Gerente de um hortifr�ti, Gelisa de Assis se posiciona a favor da paralisa��o, apesar da escassez de produtos org�nicos, hidrop�nicos, batatas, cenouras e verduras de folha no estabelecimento (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Apesar da falta de produtos, que devem durar apenas at� sexta-feira, Assis se posiciona favor�vel ao ato dos caminhoneiros. “Isso j� era para ter acontecido h� mais tempo. J� fizeram mais vezes, s� que nunca levaram a este ponto. Ent�o, eu acho que agora precisa ir at� o final, porque chega de passar por essa situa��o ruim em um pa�s rico”, analisa.


Na Regi�o Leste, no Bairro Santa Efig�nia, as verduras de folhas j� acabaram. Um funcion�rio, que preferiu n�o ser identificado, afirmou que a ordem tem sido reajustar os pre�os, desde o in�cio da greve na �ltima segunda-feira. O empregado tamb�m disse que as mercadorias expostas atenderiam � oferta apenas por mais dois dias.


Com 40 anos de experi�ncia no ramo, Roberto Alves abriu um sacol�o nesta semana, no Bairro Mangabeiras, na Regi�o Centro-Sul. Segundo ele, ainda n�o foi poss�vel sentir o baque da greve, apesar dos morangos n�o estarem mais � disposi��o do cliente. “Tenho um pouco de tudo. Batata aumentou bastante o pre�o e o morango acabou, mas o restante ainda d� para dois dias. Esses produtos acabaram porque s�o di�rios (com rela��o � entrega)”, afirma.


O reflexo da paralisa��o tamb�m chegou � CeasaMinas, principal local de abastecimento de frutas, verduras e legumes no estado. O chuchu sofreu um aumento de 142% em compara��o a ontem, com o quilo sendo vendido a R$ 0,63 hoje, contra R$ 0,26 de ontem.


Em plano geral, 54 produtos sofreram reajustes nesta quinta-feira, enquanto 21 diminu�ram o pre�o. Ausente das prateleiras nos cinco varej�es visitados pela reportagem, o morango apresentou o segundo maior acr�scimo: o quilo saiu de R$ 6,70 para R$ 12,00 no mesmo per�odo.


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