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Estado de Minas

Com greve, hospitais registram falta de rem�dios e alertam para risco a pacientes


postado em 24/05/2018 20:48

Com a greve dos caminhoneiros completando seu quarto dia, alguns dos principais hospitais privados do Pa�s j� come�am a registrar falta de medicamentos e insumos necess�rios para o atendimento a pacientes. Nesta quinta-feira, 24, tr�s entidades que representam o setor emitiram comunicados alertando para o risco da situa��o e pedindo aos grevistas que liberem da paralisa��o caminh�es que transportam medicamentos e oxig�nio.

A Confedera��o Nacional de Sa�de (CNS) informou, em nota, que estabelecimentos de sa�de j� sofrem "falta de g�s medicinal, material anest�sico, medicamentos, insumos para tratamento de �gua, entre outros produtos vitais para a manuten��o dos servi�os, bem como para a seguran�a dos pacientes". A entidade diz que "n�o se op�e a nenhuma manifesta��o", mas apelou aos manifestantes que liberem os ve�culos que transportam materiais m�dicos para que a reivindica��o da categoria "n�o coloque em risco a sa�de do cidad�o".

A Associa��o Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que representa 24 centros de sa�de de refer�ncia no Pa�s, como os hospitais S�rio-Liban�s e Albert Einstein, solicitou �s lideran�as do movimento grevista que cargas de gases medicinais, como oxig�nio, medicamentos e outros insumos "sejam liberados do embargo estabelecido", uma vez que alguns dos hospitais associados j� detectam "queda substancial dos estoques e iminente falta de insumos nas institui��es de sa�de", situa��o que pode amea�ar o bem-estar e a vida dos pacientes atendidos.

Hospitais contatados pela reportagem manifestaram preocupa��o com a poss�vel continuidade da greve nos pr�ximos dias. O Einstein afirmou que o movimento j� impede o abastecimento de alimentos, medicamentos materiais e gases medicinais em suas unidades e que o atendimento aos pacientes "poder� ser severamente impactado nos pr�ximos dias" se a situa��o persistir. S�rio-Liban�s, Oswaldo Cruz e Hospital das Cl�nicas afirmam que o atendimento ainda n�o foi impactado. O Grupo Leforte tra�ou plano de conting�ncia caso a paralisa��o se estenda.

A Federa��o dos Hospitais, Cl�nicas e Laborat�rios do Estado de S�o Paulo (Fehoesp) informou que enviou comunicado aos presidentes da Rep�blica, da C�mara e do Senado alertando para o iminente desabastecimento dos hospitais e servi�os de sa�de, caso persista a greve dos caminhoneiros. Segundo a entidade, as unidades de sa�de costumam trabalhar com estoques reduzidos e com abastecimentos regulares, a cada dois ou tr�s dias.

A Confedera��o Nacional dos Transportadores Aut�nomos (CNTA) informou que, desde o in�cio da greve, recomendou aos grevistas que permitam a passagem de cargas consideradas essenciais, como rem�dios, alimentos perec�veis e carga viva. A entidade ressalta, por�m, que n�o � poss�vel controlar todos os os pontos de bloqueio espalhados pelo Pa�s. Disse ainda que o tr�fego pode ser prejudicado por congestionamentos e filas formadas por ve�culos que aderiram � manifesta��o.

(Fabiana Cambricoli)


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