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Estado de Minas

Governo Federal anuncia acordo para suspens�o da greve dos caminhoneiros

A paralisa��o teve in�cio na �ltima segunda-feira (21). As principais reivindica��es da categoria era a redu��o do pre�o do diesel e o corte de impostos sobre o servi�o


postado em 24/05/2018 21:25 / atualizado em 25/05/2018 10:33

 
O ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha anunciou acordo, na noite desta quinta-feira (24), para suspens�o da greve dos caminhoneiros por 15 dias, com base em documento assinado com entidades representativas dos grevistas. Um dos principais pontos negociados, foi a redu��o em 10% do pre�o do �leo diesel na refinaria, que de R$ 2,23 o litro, passa para R$ 2,10, nos pr�ximos 30 dias.
 
A redu��o do pre�o do combust�vel, segundo informou o ministro da Fazenda Eduardo Guardia, teve contrapartida da Petrobras, que garantiu os R$ 2,10 por litro nos pr�ximos 15 dias, o que vai representar R$ 350 milh�es a menos em seu caixa.
 
Ap�s o per�odo, caber� ao governo federal subsidiar os custos, j� que a pol�tica de reajuste da empresa petroleira seguir�, com base no pre�o internacional do petr�leo e do c�mbio, at� a porta da refinaria. Do lado de fora, caber� ao governo intervir, com revis�o a cada 30 dias, que ser�o bancadas com recursos do caixa da Uni�o. O governo ainda pagar� compensa��o financeira � Petrobras para garantir sua autonomia.
 
Al�m da queda do pre�o do �leo diesel, o ministro Padilha anunciou que ser� de“zero” a Contribui��o de interven��o no dom�nio econ�mico incidente sobre as opera��es realizadas com combust�veis - Cide-combust�veis em 2018. Outros pontos reivindicados pelos caminhoneiros, como a n�o cobran�a do terceiro eixo de ve�culos vazios, a revis�o trimestral da tabela de refer�ncia de fretes, a come�ar agora em 1º de junho, foram contemplados no acordo.
 
O governo ainda se comprometeu ainda a editar Medida Provis�ria em 15 dias para viabilizar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reserve 30% do frete para aut�nomos em todo territ�rio nacional. E pedir� � Petrobras que contrate aut�nomos por meio de terceiriza��o para distribui��o de seus produtos. 
 
Ao final, Eliseu Padilha fez apelo a todos os grevistas para a retomada da normalidade, lembrando que o pa�s depende do transporte rodovi�rio, para chegar medicamentos aos hospitais e alimentos paras a fam�lia brasileira.O ministro garantiu o cancelamento de multas durante o per�odo de paralisa��o e a suspens�o de todas decis�es judiciais que punem os grevistas que mantiveram o movimento em vias em que a Justi�a havia proibido.
 
Conforme o Estado de Minas vem informando, mais de 60% dos postos de combust�veis em Minas est�o sem combust�vel, segundo levantamento divulgado no final da tarde desta quinta-feira. A informa��o � do Minaspetro, entidade que representa os revendedores no estado e que classificou a situa��o como “reflexo devastador” sobre os revendedores. Hoje os caminhoneiros em greve endureceram o movimento o que causou corrida dos motoristas em todo o pa�s para abastecerem. 
 
Al�m disso, o governo de Minas tamb�m determinou o ponto facultativo para todas os setores da administra��o estadual nesta sexta-feira. At� a agenda do governador Fernando Pimentel (PT) foi suspensa. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) tamb�m determinou ponto facultativo. 
 
J� � certo que a educa��o municipal n�o vai funcionar. N�o haver� aulas nas Unidades Municipais de Educa��o Infantil (Umeis) e nas escolas. A PBH ainda faz o levantamento dos servi�os que estar�o paralisados e devem enviar ainda nesta quinta-feira a atualiza��o.
 
O movimento que questiona a pol�tica do governo que determina o pre�o do diesel causou, al�m de congestionamento nas rodovias, o cancelamento de v�rios servi�os e at� o contingenciamento das vendas em supermercados. Desde ontem, na Ceasa j� havia registro do aumento nos pre�os de 470%, caso da batata inglesa.
 
(foto: Beto Novaes/EM/D.A press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A press)
 

TRANSPORTE P�BLICO

 
Com estoque cr�tico de combust�vel, os �nibus da capital mineira v�o circular com quadro de hor�rios de domingo nesta sexta-feira. O an�ncio foi feito pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), no in�cio da noite desta quinta-feira, e confirmado pela BHTrans.
 
De acordo com o Setra-BH, haver� refor�o nas linhas troncais que operam nas esta��es Venda Nova, Pampulha, Diamante e Barreiro ao longo do dia. Por meio de nota, o sindicato destacou que "a ado��o do quadro de hor�rios de domingo visa assegurar o deslocamento dos usu�rios aos locais de trabalho e retorno a seus lares com a maior facilidade poss�vel na atual circunst�ncia".
 
Nesta quinta-feira, o quadro de hor�rios das viagens de �nibus da capital mineira j� havia sido cortado em 50% fora dos hor�rios de pico. Entretanto, neste sexta-feira, 60% da frota estar� nas ruas da capital. O Setra-BH n�o divulga a estimativa de estoque, mas extraoficialmente representantes de empresas do ramo sustentam que a maioria tem combust�vel dispon�vel para no m�ximo dois dias. 
 
Em nota, a BHTrans explicou que a mudan�a dos hor�rios das viagens se deu "em virtude da redu��o dos estoques de combust�veis nas empresas operadoras, e do an�ncio de ponto facultativo pelos governos municipal e estadual" e que haver� redu��o de cerca de 45% no n�mero de viagens feitas em um dia �til. 
Na Grande BH, no entanto, as viagens ser�o feitas conforme quadro de hor�rios de s�bado.
 
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) informou que, conforme essa mudan�a, haver� uma redu��o de cerca de 40% da frota. "O Sintram lamenta o cen�rio da falta de combust�veis gerada pelas paralisa��es e conta com a compreens�o dos usu�rios do transporte coletivo por eventuais transtornos causados", explicou o sindicato. 
 
COMERCIANTES PREOCUPADOS EM BH
 
Dois dias: esse � o prazo que foi dado por gerentes de hortifr�tis para que frutas, verduras e legumes sumissem das prateleiras dos sacol�es de Belo Horizonte. O relato parte dos gerentes de estabelecimentos situados na Regi�o Centro-Sul. Para eles, a maior escassez se constata nos morangos, cenouras e batatas – produtos que, em condi��es normais, os caminhoneiros entregam diariamente.
 
Gerente do Pomar da Serra, no Bairro Funcion�rios, na Regi�o Centro-Sul, Gelisa de Assis lamenta o aumento dos pre�os desde o in�cio da paralisa��o dos caminhoneiros, na �ltima segunda-feira. “N�o tem produto na Ceasa. Nosso medo � falta de abastecimento mesmo. O final de m�s est� chegando e temos funcion�rios para pagar. Al�m disso, o que chega n�o tem qualidade e prejudica o consumidor final”, afirma. Al�m da aus�ncia de morangos e de poucas cenouras, a empres�ria destaca a falta total de produtos hidrop�nicos e org�nicos.



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