
Padilha e outros ministros passaram a tarde com representantes de entidades dos caminhoneiros em busca de um acordo para acabar com a paralisa��o, que j� dura quatro dias e afeta o abastecimento de itens b�sicos em todo o Pa�s.
"Temos expectativa que a partir de hoje (quinta-feira) tenhamos desmobiliza��o dos caminhoneiros. Acreditamos que o movimento come�a a ser desativado", declarou Padilha em coletiva de imprensa. Ele defendeu que o diesel "j� est� mais barato hoje" e ressaltou que agora existe uma previs�o de pre�o para os pr�ximos 30 dias.
O ministro Eduardo Guardia (Fazenda) tamb�m disse que, no pr�ximo m�s, o pre�o/refer�ncia do diesel ficar� congelado em R$ 2,10/litro. Isto ser� poss�vel porque o governo se comprometeu a bancar a manuten��o do desconto de 10% por 15 dias no pre�o do diesel, anunciado ontem pela Petrobras, por mais 15 dias. A Uni�o se comprometeu a compensar a estatal em R$ 350 milh�es para estender a redu��o por um per�odo maior.
O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) afirmou ainda que o governo ter� "pol�tica para que o pre�o da bomba esteja alinhada � realidade brasileira", fazendo refer�ncia ao diesel.
O governo prometeu, no acordo, a buscar oportunidade para aut�nomos nas opera��es de cargas da Petrobras, na qualidade de terceirizados das empresas transportadoras da estatal. N�o ficou especificado qual seria o n�mero de contrata��es.
Al�m disso, ser� autorizado, por meio de Medida Provis�ria (MP), que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) possa contratar transporte de cargas sem processo licitat�rio - para at� 30% da sua demanda de frete para cooperativas ou entidades da categoria de aut�nomos.
O governo tamb�m vai pedir a extin��o de a��es judiciais decorrentes da greve. Al�m disso, ficou acertado que n�o haver� reonera��o da folha de pagamento para o setor de transporte de cargas.
(Julia Lindner, Fernando Nakagawa e Lu Aiko Otta)