Ind�stria de materiais sente desabastecimento e impossibilidade de entrega

S�o Paulo, 25 - A greve dos caminhoneiros tem causado impactos na ind�stria de materiais de constru��o, que n�o tem conseguido receber insumos e distribuir as mercadorias.

A Mexichem Brasil, dona da Amanco, afirmou que um plano de conting�ncia foi adotado nas sete f�bricas no Pa�s de forma a n�o paralisar as opera��es. No entanto, as entregas de mercadorias aos clientes foram afetadas. Desde o in�cio da semana, os caminh�es da empresa est�o parados, no aguardo da libera��o das rodovias. E desde a quinta-feira n�o havia mais ve�culos dispon�veis para serem carregados. A companhia acrescentou que, ap�s o fim da greve, ser� necess�rio alguns dias para normalizar as opera��es log�sticas.

A Duratex, detentora das opera��es de Deca, Hydra e Ceusa, tamb�m n�o teve parada nas unidades fabris. Apesar disso, apontou que a greve est� afetando a chegada de insumos importantes para a produ��o dos produtos de todas as marcas da companhia, al�m de impossibilitar a sa�da de produtos das unidades do grupo. A companhia acrescentou que est� trabalhando em a��es para mitigar essas situa��es que possam impactar sua opera��o e a entrega aos seus clientes.

A Associa��o Brasileira da Ind�stria de Materiais de Constru��o (Abramat) n�o fez um balan�o da quantidade de unidades paradas nem dos impactos econ�micos, mas admitiu que v� a greve dos caminhoneiros com muita preocupa��o em fun��o do desabastecimento � ind�stria e � popula��o.

Preocupada com as recentes altas nos pre�os do petr�leos e seus derivados e os reflexos dessas press�es, a Associa��o Brasileira da Ind�stria do Pl�stico (Abiplast) encaminhou uma carta �s petroqu�micas alertando para os impactos negativos para a economia.

O setor de transformados pl�sticos tem acumulado desde o in�cio do ano aumentos que variam de 10% a 20%, dependendo do tipo de mat�ria-prima. Os transformados pl�sticos tiveram ao longo do primeiro trimestre um incremento de 1,5% em seus pre�os, o que demonstra que a maior parte dos aumento de mat�rias-primas est�o sendo absorvidas pelas transformadoras de pl�stico sem horizonte de repasses considerando uma demanda que mostra sinais de retra��o.

(Circe Bonatelli)