S�o Paulo, 25 - Pelo menos nas redes sociais, o apoio � greve dos caminhoneiros tem sido grande, apesar dos transtornos � popula��o, como o desabastecimento de combust�veis e de outros insumos pelo Pa�s. De acordo com monitoramento realizado pela empresa Torabit durante toda a quinta-feira, 24, e at� as 12h desta sexta-feira, 25, 52,2% das men��es sobre a greve dos caminhoneiros s�o positivas em rela��o ao movimento. Outros 37,8% s�o neutros e apenas 10% dos coment�rios s�o negativos.
A pesquisa re�ne as rea��es explicitadas no Twitter, Instagram, Facebook e em se��es de coment�rios de blogs e sites. Embora parte do movimento esteja se distanciando somente da quest�o do pre�o do diesel - que foi o estopim da greve -, o s�cio da Torabit, Caio T�lio Costa, diz que ainda � cedo para se saber se o movimento passou a englobar a situa��o econ�mico-pol�tica do Pa�s como um todo. Ainda � cedo, diz ele, para comparar o que acontece hoje com o movimento da alta do metr� em S�o Paulo, em 2013.
Quando se analisa o conte�do das mensagens na internet, 53,4% demonstram apoio expl�cito ao movimento, enquanto 27,2% s�o piadas, 8,4% s�o coment�rios sobre not�cias, 6,5% recontam casos do cotidiano e 4,5% s�o totalmente contr�rios � greve. "Apesar de as pessoas sentirem os efeitos da greve, a rea��o ao movimento � altamente positiva", diz o especialista.
As mulheres t�m comentado mais sobre o movimento do que os homens, compondo 55,5% das rea��es captadas pela Torabit. O Estado que mais fala sobre o movimento dos caminhoneiros nas redes sociais � o Rio de Janeiro (que concentra 27,1% das intera��es), seguido por S�o Paulo (19,6%), Minas Gerais (10,1%), Rio Grande do Sul (5,4%) e Paran� (5,3%).
O s�cio da Torabit tamb�m diz que, pelo menos por enquanto, a maior parte das rea��es espalhadas pela internet t�m sido espont�neas. "A maioria absoluta � de men��es espont�neas de usu�rios das redes. Vimos poucos posts de movimentos organizados."
(Fernando Scheller)