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Estado de Minas

Caminhoneiros chegam ao Planalto com 'pauta mais gorda' de reivindica��es

O grupo refor�ar� a pauta j� apresentada na quinta-feira - com pedido de medida provis�ria para uma nova pol�tica de remunera��o do frete e um decreto presidencial para zerar o PIS/Cofins - e tamb�m novos pedidos - como garantir 30% do transporte da carga dos Correios para motoristas aut�nomos


postado em 27/05/2018 19:36 / atualizado em 27/05/2018 20:40

Paralisação dos caminhoneiros já dura há sete dias(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Paralisa��o dos caminhoneiros j� dura h� sete dias (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Pelo menos 15 caminhoneiros aut�nomos de v�rios Estados chegaram ao Pal�cio do Planalto na noite deste domingo, para, segundo eles, se reunirem com o presidente Michel Temer a quem querem apresentar uma pauta de reivindica��es.  O grupo refor�ar� a pauta j� apresentada na quinta-feira - com pedido de medida provis�ria para uma nova pol�tica de remunera��o do frete e um decreto presidencial para zerar o PIS/Cofins - e tamb�m novos pedidos - como garantir 30% do transporte da carga dos Correios para motoristas aut�nomos. O encontro n�o est� previsto na agenda do presidente da Rep�blica.

"Nossa pauta � mais gorda que a apresentada antes", disse Gilson Barbosa, representante do Movimento de Transportes de Gr�os, de Mato Grosso. O encontro tem representantes aut�nomos de Estados como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goi�s, Rio de Janeiro, S�o Paulo e entorno do Distrito Federal. Ao chegar ao Planalto, os motoristas disseram que a audi�ncia com Temer foi agendada, mas n�o informaram por quem.

Em linhas gerais, o grupo tenta reduzir o pre�o do diesel para patamares observados em meados do ano passado. Alguns representantes do grupo citam como refer�ncia o fim de julho de 2017, quando o diesel tinha pre�o m�dio em torno de R$ 3 no Brasil. O dado mais recente da Ag�ncia Nacional do Petr�leo mostra o combust�vel usado pelos caminh�es com pre�o m�dio de R$ 3,4950. Ou seja, queda de 16% ou cerca de 50 centavos por litro.

Na reuni�o, caminhoneiros disseram que pedir�o mais assertividade nas medidas prometidas pelo governo. Para a nova pol�tica para o frete, por exemplo, o governo se comprometeu a adotar uma nova tabela de refer�ncia em 1º de junho e atualiza��es trimestrais pela Ag�ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). O grupo pede que a mudan�a seja feita por MP e comece a vigorar imediatamente. O grupo tamb�m voltou a pedir a isen��o da PIS/Cofins para o diesel por decreto presidencial.

Barbosa, do Mato Grosso, defendeu que os motoristas s� voltar�o a circular com medidas concretas publicadas e n�o simples promessas. "Queremos efetividade de a��o. Nada de promessas. S� aceitamos medidas publicadas no Di�rio Oficial", disse F�bio Roque, transportador aut�nomo do Rio Grande do Sul. "Fomos convidados pelo governo. O movimento � soberano e estamos aqui para resolver. N�o adianta acordo verbal. S� com as reivindica��es publicadas no DO", emendou Barbosa.

Al�m de refor�ar a pauta de quinta-feira ou pedir agilidade ao acordo j� firmado, o grupo tamb�m trouxe novos pedidos ao governo. Um dos pedidos ser� a oferta de 30% da carga movimentada pelos Correios aos motoristas aut�nomos. O mesmo pedido foi feito para o transporte da Petrobras e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O acordo firmado na quinta-feira prev� que o governo oferecer� 30% do transporte da Conab, mas n�o garantiu o mesmo para a Petrobras e sequer menciona os Correios.

Aos jornalistas, alguns dos motoristas citaram que estavam no encontro realizado na �ltima sexta-feira, mas n�o assinaram o documento firmado por outras entidades e o pr�prio governo. Segundo os aut�nomos que chegaram ao Planalto neste domingo, o grupo dialoga com as estradas e sabe com detalhe os pedidos dos caminhoneiros que est�o parados nas rodovias.

Ap�s a frustra��o com o acordo firmado na quinta-feira com l�deres nacionais e que foi completamente ignorado pelas estradas, o Pal�cio do Planalto decidiu abrir di�logo com coordenadores regionais e espec�ficos do movimento para tentar resolver o problema que j� est� no s�timo dia e amea�a se estender por tempo indeterminado. A a��o foca especialmente os motoristas que est�o � frente dos pontos de protesto com maior resist�ncia ou considerados estrat�gicos pelo gabinete de monitoramento criado pelo governo federal.

(T�nia Monteiro, Fernando Nakagawa e Rafael Moraes Moura)


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