S�o Paulo, 28 - Executivos do setor de distribui��o de g�s ficaram preocupados na semana passada, depois de a Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) publicar medidas emergenciais em raz�o dos protestos dos caminhoneiros, entre elas a de que estava liberado o engarrafamento de distribuidoras de GLP para vasilhames de outras marcas, disse ao Broadcast (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) o profissional � frente de uma das principais companhias do segmento. O objetivo da institui��o foi dar maior agilidade �s opera��es comerciais em �reas afetadas pelos bloqueios.
No entanto, o presidente do Sindig�s, Sergio Bandeira de Mello, relatou que esteve reunido na �ltima sexta-feira com o diretor da ANP, Felipe Kury, e este relatou que o texto pode ter sido publicado com imprecis�o, devendo ser atualizado.
"Na verdade, segundo ele explicou, o conceito � o seguinte: se a empresa A est� com a base funcionando e a B, com problemas de funcionamento, elas podem fechar um acordo entre si para que uma preste servi�o � outra, sem a burocracia de ter de solicitar � ANP", explicou Mello. "Essa autoriza��o nos causou muito preocupa��o, porque diz respeito � propriedade industrial. � como se a Pepsi pudesse usar as garrafas da Coca-Cola, o que implica at� dolo ao consumidor", disse. "Eles se comprometeram a fazer a corre��o."
A regula��o atual apenas permite �s distribuidoras preencherem seus pr�prios botij�es, com seus logos, de forma a garantir a seguran�a do consumidor e a responsabiliza��o da empresa, em caso de acidente.
Quanto � segunda medida, de autoriza��o para que os estoques fiquem abaixo do exigido, Mello explicou que n�o � uma preocupa��o atual do setor. "Na semana que vem, espero que a greve acabe, a� pode ser que fiquemos com estoques baixos, mas n�o � o caso agora."
Mello disse que o setor n�o considera que as medidas estejam alinhadas para resolver o problema de tr�fego de produtos da base ao mercado, apesar de terem sido tra�adas com "boa vontade" pelo regulador. "O problema n�o est� na base, estamos com estoques alt�ssimos, porque na verdade n�o consigo vender produtos. As solu��es tra�adas n�o representam uma solu��o efetiva e no momento imediato s�o desnecess�rias", relatou. "A gente v� a tentativa com excelentes olhos", ponderou.
(Karin Sato)