
A Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) informou que n�o vai mais informar quais postos v�o receber combust�veis em Belo Horizonte e regi�o metropolitana. A medida foi anunciada pelo major Fl�vio Santiago, assessor de imprensa corpora��o, que acredita em uma “normaliza��o do abastecimento.”
“A partir de hoje h� a amplia��o desse servi�o de escoltas. Acreditamos em um processo de normaliza��o da situa��o. Ent�o, a partir de agora, essa linha se d� de forma natural e a Pol�cia Militar n�o vai divulgar nomes de postos, mas continuar� garantindo a seguran�a nos locais que se fizerem necess�rios”, salientou Santiago.
A divulga��o na lista dos postos na segunda-feira, conforme o major, foi para evitar que as pessoas deslocassem para estabelecimentos que n�o receberiam os combust�veis. Agora, a recomenda��o para a popula��o � de procurar informa��es sobre os abastecimentos nos postos de combust�veis mais pr�ximos das resid�ncias.
Filas e paci�ncia
Desde o an�ncio do abastecimento na Grande BH, com os caminh�es-tanque sendo escoltados por viaturas da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, � capital, os motoristas formaram longas filas nas ruas de Belo Horizonte.

Alguns foram para estabelecimentos que n�o seriam abastecidos. Os que foram aos locais que receberam combust�veis tiveram de ter paci�ncia para conseguir encher o tanque de motos e carros. Mesmo com as recomenda��es do Minist�rio P�blico de Minas Gerais, definida no Gabinete de Gest�o de Crise do governo estadual, de no m�ximo R$ 100 por pessoas e da proibi��o do abastecimento em gal�es, alguns postos ignoraram a medida.
Senhas foram distribu�das. As filas estendem-se desde a tarde at� a manh� desta ter�a-feira. Em um posto � esquina da Avenidas Cristiano Machado com a Avenida Sebasti�o de Brito, no Bairro Dona Clara, Regi�o da Pampulha, a fila chegou �s ruas do bairro.
O servidor p�blico Victor Nascimento de Paula Ramos, de 40 anos, chegou ao extremo de ficar sem gasolina na fila para o posto. Ele veio at� ao posto da Cristiano Machado ap�s aguardar por 15 horas por combust�veis em outro posto na Cristiano Machado, o Posto Pica Pau.
“Cheguei ontem �s 15h no Posto Pica Pau e a expectativa era de que a gasolina chegasse por l� de madrugada. Por volta das 6h n�o houve nenhuma not�cia da chegada do combust�vel e por isso teve um princ�pio de tumulto no local. Como j� estava h� v�rias horas fora de casa, resolvi tentar um segundo posto e desde ent�o estou aqui”, disse ele � reportagem �s 10h45 de hoje. A solu��o de Victor foi empurrar o carro pela fila para conseguir chegar ao posto.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Regina Werneck