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Estado de Minas

Petroleiros mant�m greve, mas descartam falta de combust�veis


postado em 30/05/2018 12:24

Rio, 30 - Os petroleiros continuam ignorando a ordem do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e mant�m a greve iniciada a partir de zero hora desta quarta-feira, 30. A paralisa��o pede que as refinarias da Petrobras operem em sua carga m�xima para evitar o aumento das importa��es de derivados e o fim da pol�tica de ajuste di�rios de pre�os, que vem facilitando a importa��o de combust�veis.

"N�o haver� desabastecimento no Pa�s por conta da greve dos petroleiros. Os estoques est�o cheios e n�o vamos parar a produ��o. Por�m se nada for feito at� o dia 12 de junho a FUP e seus sindicatos filiados v�o declarar parada por tempo indeterminado", informou o diretor da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) e presidente do Sindicato dos Petroleiros e Duque de Caxias, Sim�o Zanardi. "Pedimos � popula��o nesse momento que se una � greve dos petroleiros, porque � poss�vel sim baixar o pre�o do diesel, da gasolina e do g�s de cozinha", afirmou em entrevista na porta da Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Segundo a Petrobras, nesta quarta, foram registradas paralisa��es pontuais em algumas unidades operacionais. "Equipes de conting�ncia est�o atuando onde necess�rio e n�o h� impacto na produ��o", informou a empresa. Na ter�a, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou em teleconfer�ncia que a greve dos petroleiros � pol�tica. Ele lembrou que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi assinado no ano passado com validade de dois anos, e, portanto, a paralisa��o n�o tem quest�es salariais.

O diretor da FUP Gerson Castellano disse ao Broadcast (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) que a entidade n�o havia sido comunicada oficialmente pelo TST at� o final da manh� e criticou a posi��o da estatal, de se referir � greve como um movimento pol�tico. "Tudo nessa vida � pol�tica, como diz o Z� Maria (Rangel, coordenador geral da FUP). Estamos aqui defendendo a Petrobras, que � um bem do povo brasileiro", disse o diretor.

Ele informou que at� �s 10 horas, 22 plataformas da bacia de Campos tinham aderido � greve, o que n�o foi confirmado pela Petrobras. A estatal mandou equipes de conting�ncia para render os grevistas nas plataformas e refinarias, para evitar a interrup��o das opera��es.

No Rio Grande do Sul foi registrado o primeiro conflito entre grevistas e a pol�cia, informou o diretor. Na porta da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), um grupo de professores foi dar apoio aos petroleiros e enfrentou a rea��o da pol�cia, que chegou a usar bombas de g�s lacrimog�nio para conter os protestos, mas n�o houve nenhum ferido, segundo Castellano.

Nas bases da FUP, que congrega 14 sindicatos da categoria, 10 refinarias est�o sem troca de turno: Reman (AM), Lubnor (CE), Abreu e Lima (PE), Rlam (BA), Reduc (Duque de Caxias), Regap (MG), Replan (SP), Recap (SP), Repar (PR) e Refap (RS). Tamb�m est�o parados os trabalhadores da SIX, Superintend�ncia de Industrializa��o de Xisto (PR), e das F�bricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) do Paran� e da Bahia.

Na Transpetro, a greve atinge os terminais do Paran�, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Esp�rito Santo, do Amazonas, do Cear�, de Pernambuco, de Campos El�seos (Duque de Caxias) e de Cabi�nas (Maca�).

No Rio Grande do Norte, os trabalhadores dos campos de produ��o terrestre do Alto do Rodrigues e de Mossor� tamb�m aderiram � greve, assim como os petroleiros do Ativo Industrial de Guamar� e da Esta��o Coletora do Canto do Amaro.

Participam ainda da greve os trabalhadores da Usina Termoel�trica Leonel Brizola, em Duque de Caxias, e os petroleiros das unidades de tratamento e processamento de g�s natural (UPGNs e UTGCs) do Esp�rito Santo, onde os petroleiros da sede da Petrobras, em Vit�ria, tamb�m se somaram ao movimento.

FNP

A Federa��o Nacional dos Petroleiros, entidade sem v�nculo partid�rio e que re�ne cinco sindicatos da categoria, anunciou que est� em greve por tempo indeterminado. Em v�deo no site da FNP, o secret�rio-geral da FNP e coordenador geral do Sindipetro Litoral Paulista, Adaedson Costa, afirma que a decis�o do TST � pol�tica e arbitr�ria, e que o movimento n�o vai ser suspenso.

"A greve n�o acabou, o judici�rio junto com o governo querem acabar com a Petrobras. Querem acabar com o nosso plano de sa�de e a nossa PL (Participa��o nos Lucros). A greve � justa, � contra a alta de combust�veis", afirma em um v�deo na p�gina da entidade no Facebook.

(Denise Luna)


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