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Estado de Minas

MP vai investigar sequestros de caminhoneiros durante a greve


postado em 30/05/2018 20:36

O Minist�rio P�blico Federal de S�o Paulo instaurou inqu�ritos para apurar den�ncias de reten��o e sequestro de caminhoneiros em concentra��es de protestos no Estado.

Segundo o procurador da Rep�blica Diego Fajardo chegaram relatos nos �ltimos dias de caminhoneiros que foram coagidos a n�o deixarem o local das paralisa��es, for�ados a permanecer por dias em meio aos manifestantes.

"Chegou uma den�ncia de S�o Bernardo do Campo de um cidad�o que tinha um amigo preso h� sete dias em Mar�lia, em um protesto de caminhoneiros", conta. Segundo ele, caminhoneiros faziam, at� a noite de ter�a-feira, 29, grandes bols�es de estacionamento, dificultando assim a retirada de caminh�es na cidade do interior do Estado.

O procurador conta que, como estrat�gia, l�deres grevistas coagiam transportadores de carga que passavam por ali a parar. Se levassem cargas sens�veis, como combust�veis, os caminh�es eram estacionados em locais de dif�cil acesso da pol�cia, para evitar o cumprimento de resgates. Ele calcula que, nas concentra��es, havia 80% de caminhoneiros coagidos e uma minoria de lideran�as que os amea�avam.

"No in�cio era uma manifesta��o leg�tima, e provavelmente muitos dos que est�o ali chegaram por vontade pr�pria. O problema � que eles eram proibidos de sair", afirma o procurador.

Esse era o cen�rio dos dois �ltimos dias. Nesta manh�, entretanto, Diego Fajardo afirma que a situa��o dos bloqueios j� foi dispersada. N�o h� mais concentra��o de caminhoneiros e todos os envolvidos j� foram liberados. Fajardo afirma que, com isso, os �rg�os v�o se dedicar agora a identifica��o dos respons�veis para que sejam aplicadas medidas cab�veis.

O representante do Minist�rio P�blico afirma que h� dificuldade na apura��o dos casos, j� que, quando a pol�cia chega ao local, as v�timas presentes permanecem em sil�ncio, com medo de sofrerem retalia��es. A reportagem entrou em contato com um dono de posto de combust�vel na regi�o de Mar�lia. Ele esteve no local das manifesta��es para negociar a libera��o de sua carga com grevistas, mas afirmou que n�o colaboraria com a reportagem por considerar perigoso.

(Gabriel Roca)


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