S�o Paulo, 31 - Segunda maior distribuidora de combust�veis do Pa�s, atr�s da BR, a Ra�zen (joint venture entre Cosan e Shell) acredita que o abastecimento vai ser normalizado nos pr�ximos dias, ap�s a greve dos caminhoneiros. Lu�s Henrique Guimar�es, presidente da companhia, ainda n�o v� com preocupa��o a paralisa��o dos petroleiros, deflagrada ontem. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Quanto tempo ainda demora para o abastecimento voltar ao normal?
Depende da regi�o. As pessoas n�o t�m ideia do impacto que (a greve) tem para a cadeia. Acredito que, agora, com o feriado prolongado, o fluxo seja mais r�pido. At� o fim de semana, a situa��o ir� se normalizar. H� regi�es que foram mais afetadas, como Betim (MG), por exemplo. Nosso trabalho agora � reorganizar estoques. Os consumidores nem sempre se d�o conta porque o produto est� sempre l� nos postos.
O sr. v� a greve dos petroleiros com preocupa��o?
N�o. O que foi das refinarias para as distribuidoras, em sua grande maioria, � via duto. Segundo ponto � que a Petrobras tem enorme compet�ncia para conduzir essa crise. A Ra�zen vai fazer a sua parte.
Como a Shell recebeu a not�cia da crise?
N�o muda a percep��o deles sobre o Brasil. Eles acompanham o desenrolar e acreditam na capacidade da companhia de conduzir a crise.
Como foram as conversas das distribuidoras em Bras�lia?
Todas tentaram administrar a situa��o: saber quais eram os locais mais fr�geis. Houve uma conjun��o de energia ali para resolver este problema.
Qual foi o impacto na Ra�zen?
As perdas foram representativas, mas n�o temos a magnitude (o faturamento da Raizen Distribuidora � de cerca de R$ 8 bilh�es por m�s).
Como a discuss�o tribut�ria deve ser conduzida?
A discuss�o futura tem de ser de criar mecanismos para que se possa poupar para poder gastar nos momentos como estamos vivendo agora. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
(M�nica Scaramuzzo)