Plural: em Estados que n�o aceitarem ICMS menor, baixa do diesel ser� de R$ 0,41

Bras�lia, 01 - O presidente da Associa��o Nacional das Distribuidoras de Combust�veis, Lubrificantes, Log�stica e Conveni�ncia (Plural), Leonardo Gadotti, afirmou nesta sexta-feira, 1� de junho, que nos Estados que n�o aceitarem reduzir o ICMS do diesel, a baixa do pre�o do combust�vel nas bombas ser� de apenas R$ 0,41. S�o Paulo e Rio de Janeiro, os principais consumidores, j� promoveram a redu��o do ICMS.

Essa redu��o de ICMS servir� para garantir uma baixa de R$ 0,05 do total de R$ 0,46 de queda do diesel, anunciada pelo governo. Isso porque, nos c�lculos dos distribuidores, o governo n�o havia colocado na conta os 10% de mistura de biodiesel no diesel, respons�vel por R$ 0,05 no pre�o. Assim, o biodiesel n�o teve os impostos reduzidos. A redu��o do ICMS pelos Estados busca justamente compensar estes R$ 0,05 ligados ao biodiesel.

"A quest�o dos R$ 0,46 est� sendo resolvida atrav�s da redu��o do ICMS. J� temos isso no Estado de S�o Paulo, no Rio de Janeiro tamb�m, e a expectativa � de que todos os Estados sigam o exemplo", explicou Gadotti.

Segundo ele, a baixa do ICMS para garantir os R$ 0,05 ser� tratada de Estado para Estado, e n�o no �mbito do Conselho Nacional de Pol�tica Fazend�ria (Confaz). "Eles (Estados) ter�o que concordar."

Gadotti disse ainda que o setor de distribui��o trabalha pela libera��o dos estoques de combust�veis, para que o produto com desconto possa chegar rapidamente aos revendedores. "A Petrobras continuou bombeando as cotas di�rias das empresas (de distribui��o) durante a greve. Ent�o, as empresas est�o bem abastecidas de diesel. Com o fim da greve, boa parte ainda est� nos estoques das distribuidoras", explicou. "H� um tempo para que isso v� ao mercado e chegue ao consumidor."

De acordo com Gadotti, a expectativa � de que, ao longo da pr�xima semana, o estoque das distribuidoras acabe e o desconto comece a ser repassado. "Em alguns locais, os estoques s�o maiores. Em lugares como S�o Paulo e Rio, isso acontece de forma mais imediata, porque o consumo � grande."

(Fabr�cio de Castro)