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Estado de Minas

Indica��o de Ivan Monteiro tenta acalmar mercado

Foi o tr�nsito no mercado financeiro e a ader�ncia �s regras de governan�a da estatal que garantiram ao CEO a confirma��o de seu nome no cargo.


postado em 02/06/2018 09:58 / atualizado em 02/06/2018 10:05

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Ao indicar o nome de Ivan Monteiro para a presid�ncia da Petrobr�s, o governo tenta dar uma cartada de recupera��o da credibilidade da empresa entre os investidores, que enxergam no executivo caracter�sticas exigidas de uma lideran�a capaz de recuperar as finan�as da companhia.

Foi o tr�nsito no mercado financeiro e a ader�ncia �s regras de governan�a da estatal que garantiram a Monteiro a confirma��o de seu nome no cargo. A indica��o ganhou for�a ao longo do dia, quando ficou claro que a press�o pol�tica cresceria. A primeira op��o com perfil t�cnico, a diretora de explora��o e produ��o, Solange Guedes, perdeu for�a na disputa.

Indicado pelo presidente Michel Temer para ficar em definitivo no cargo, Monteiro ter� agora o desafio de afastar o temor de que o governo volte a interferir na gest�o da empresa.

“A quest�o � se interfer�ncias como essa v�o continuar a existir e com que frequ�ncia. Como as elei��es est�o se aproximando, ele ter� um mandato tamp�o. O novo presidente da Rep�blica vai escolher um presidente para a Petrobr�s alinhado com o novo governo. A miss�o do Ivan vai ser levar a empresa at� l� da melhor maneira poss�vel. Vai ser um trabalho duro”, afirmou Maur�cio Can�do, professor da Escola de P�s-Gradua��o em Economia da Funda��o Get�lio Vargas.

Miss�o. Os conselheiros da estatal v�o tentar blindar Monteiro de interfer�ncias pol�ticas, segundo fontes ouvidas pelo Estad�o/Broadcast. O nome de Monteiro foi consenso entre os membros do colegiado, que ter� o desafio de resistir �s tentativas de inger�ncia de Bras�lia e fazer cumprir o plano estrat�gico tra�ado para a Petrobr�s de continuar vendendo neg�cios que n�o s�o considerados relevantes para petroleira.

Monteiro chegou � estatal, acompanhando o ex-presidente Aldemir Bendine, com quem j� trabalhava no Banco do Brasil. Bendine est� preso - ele foi condenado a 11 anos de pris�o pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro em processo da Opera��o Lava Jato.

No mercado financeiro, embora tenha credibilidade, Monteiro n�o � visto como um nome livre de interfer�ncias pol�ticas. H� d�vida quanto ao desgaste sofrido por ele ao assinar, junto com Pedro Parente, a decis�o de baixar e congelar o pre�o do �leo diesel. O mercado penalizou as a��es da petroleira por considerar que esse foi um passo em falso, mais alinhado com os interesses pol�ticos do que com os dos acionistas.

Pre�os. Mesmo assim, espera-se que Monteiro pacifique a discuss�o sobre a pol�tica de pre�os e mantenha a estrat�gia de desinvestimentos da companhia, que come�ou ainda na gest�o de Bendine e que ele se encarregava de comunicar ao mercado em apresenta��es rotineiros a investidores.

Monteiro tamb�m � a lideran�a por tr�s da atual pol�tica de pre�os de derivados de petr�leo. Ele est� � frente do grupo que, nos �ltimos tr�s anos, define os valores dos combust�veis. Foi com ele que a equipe econ�mica negociou nesta semana a subven��o do diesel para desbloquear as estradas, e n�o com Parente. Monteiro tamb�m encabe�a as discuss�es iniciadas por Parente para que os procedimentos de governan�a aprovados em sua gest�o sejam cumpridos. Um deles � o de contrata��o a partir de uma lista tr�plice de candidatos escolhidos por uma consultoria externa.


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