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Estado de Minas

Mapa do pre�o: gasolina tem queda de 2,54% em BH, mas valor continua caro

Pesquisa exclusiva do Mercado Mineiro e do EM mostra redu��o do valor nas bombas de abastecimento. Levantamento revela ainda diferen�a de 13,46% entre as revendas


postado em 30/06/2018 06:00 / atualizado em 30/06/2018 07:52


Depois de um pico registrado logo ap�s a greve dos caminhoneiros que desabasteceu o pa�s, o pre�o da gasolina come�ou a cair em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana. � o que mostra a pesquisa e o mapa colaborativo comOferta, feitos pelo site Mercado Mineiro em parceria com o Estado de Minas. O levantamento tamb�m constatou queda no valor do �lcool, mas sem que o combust�vel tenha atingido patamares anteriores � crise.

A pesquisa foi feita em 133 postos entre os dias 27 e 29 de junho, o preço médio da gasolina comum é de R$ 4,750(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A pesquisa foi feita em 133 postos entre os dias 27 e 29 de junho, o pre�o m�dio da gasolina comum � de R$ 4,750 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

De acordo com a pesquisa feita em 133 postos entre os dias 27 e 29 de junho, o pre�o m�dio da gasolina comum � de R$ 4,750. O valor caiu 2,54% ou R$ 0,12 em rela��o ao praticado no �ltimo levantamento (entre os dias 6 e 10 de junho), quando o litro custava R$ 4,874, em m�dia. O menor pre�o m�dio encontrado foi na Regi�o Leste de BH, onde o custo encontrado do combust�vel foi de R$ 4,68. Em Venda Nova, que teve m�dia maior de pre�o registrada, a gasolina � vendida por R$ 4,84.

A pesquisa tamb�m constatou uma varia��o de 13,46% nos pre�os do litro da gasolina na capital, sendo que ela variou de R$ 4,494 a R$ 5,099. Em Betim, o pre�o m�dio do litro constatado foi de R$ 4,74 e em Contagem, de R$ 4,72. “A gasolina subiu muito depois da greve, quando todo mundo aproveitou o que p�de para aumentar, e na �ltima semana caiu bem. � uma rea��o positiva para o consumidor ter boas perspectivas, mas o pre�o ainda n�o chegou ao patamar de antes da greve, de R$ 4,53”, disse o diretor do site, Feliciano Abreu.

O custo do litro do �lcool tamb�m est� em queda, segundo o Mercado Mineiro. A queda foi de 1,84% em rela��o � pesquisa anterior, com o valor passando de R$ 3,090 para R$ 3,033. O menor pre�o m�dio est� na Regi�o Nordeste (R$ 2,97) e o maior na Centro-Sul (R$ 3,09). A varia��o entre os postos consultados foi de 25,94%, com o litro custando de R$ 2,699 a R$ 3,399.

De acordo com Feliciano, o �lcool continua sendo o combust�vel mais vi�vel, por estar na propor��o de 65% do valor da gasolina (� recomendado abastecer quando o valor � de at� 70%), mas o consumidor precisa pesquisar. Isso porque a queda no custo registrado nas usinas n�o est� sendo repassada ao consumidor em todos os estabelecimentos. Segundo o pesquisador, antes da greve, em 25 de maio, o etanol custava R$ 1,64 nas usinas e R$ 2,87 para o consumidor final. Atualmente, ele custa R$ 1,56 e � vendido a um pre�o m�dio de R$ 3,03. “Se caiu para o fornecedor, por que isso n�o ocorreu com o consumidor final? Pela l�gica, era para o �lcool estar abaixo de R$ 2,87”, disse.

Feliciano disse acreditar que a queda n�o foi maior porque a gasolina ainda est� com pre�o caro. “Isso d� margem para n�o reduzir o pre�o do etanol, porque est� todo mundo consumindo”, disse. O pesquisador recomenda que os consumidores busquem abastecer com �lcool nos postos que estiverem cobrando menos de R$ 3 para for�ar os demais a reduzir em o pre�o.

J� o pre�o m�dio do diesel S-10, que motivou a greve dos caminhoneiros, caiu 1,46% segundo o levantamento, passando de R$ 3,621 para R$ 3,568. O combust�vel � encontrado de R$ 3,379 a R$ 3.890, uma varia��o de 15%.

No site do EM.Com voc� pode consultar o mapa interativo comOferta, no qual o consumidor pode contribuir para ampliar a pesquisa. O aplicativo tem 358 postos cadastrados at� 29 de junho. Lan�ado h� tr�s meses, o app permite aos usu�rios cadastrados divulgar as ofertas encontradas.

 

Conta de energia com bandeira cara

 

Bras�lia – A Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) anunciou que as contas de luz v�o continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar no m�s de julho. Com a bandeira vermelha no patamar dois, no m�s que vem, a tarifa continua com um adicional de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. � o segundo m�s consecutivo em que a bandeira vermelha em seu segundo patamar vigora. De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que n�o tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1 a cada 100kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a manuten��o da bandeira vermelha patamar 2 em julho se deve �s condi��es hidrol�gicas desfavor�veis e � tend�ncia de redu��o no n�vel de armazenamento dos principais reservat�rios do pa�s. Essa situa��o elevou o risco hidrol�gico (GSF) e o pre�o da energia no mercado de curto prazo (PLD), indicadores que determinam a cor da bandeira.

O sistema de bandeiras tarif�rias leva em considera��o o n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas e o pre�o da energia no mercado � vista. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional � de R$ 3, a cada 100kWh. Esse sistema sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia el�trica.

Anteriormente, o custo da energia era repassado �s tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incid�ncia da taxa b�sica de juros, a Selic. Agora, esse custo � cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. A Aneel dever� anunciar a bandeira tarif�ria que vai vigorar no m�s de agosto no dia 27 de julho.


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