Apesar da crise fiscal do estado e da profunda crise econ�mica pela qual atravessa o pa�s, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) obteve no primeiro semestre deste ano um lucro de R$ 60 milh�es, considerado pelo diretor-presidente, Marco Aurelio Crocco, o melhor resultado do per�odo nos �ltimos 10 anos. Segundo ele, no mesmo per�odo de 2014, o lucro foi de R$ 27,3 milh�es.
Destacando o fato na reestrutura��o produtiva de Minas, numa tentativa de diminuir a depend�ncia da economia de commodities agr�colas e minerais, Castello Branco assinalou que, diferentemente do governo anterior, a Codemge atua agora em �reas voltadas para o fomento � ind�stria de alta tecnologia, a ind�stria criativa, para inserir o estado na economia do s�culo 21. Criada no governo Pimentel, a Codemge det�m atualmente 70% das a��es da Codemig – que hoje se concentra apenas na explora��o do ni�bio. “Implantamos polos de novos setores como inform�tica, biotecnologia, nanotecnologia, f�rmacos, fontes alternativas de energia e outros, buscando mais dinamismo em nossa economia e reduzir desigualdades regionais hist�rias. Para fazer isso, primeiro promovemos o saneamento patrimonial”, disse.
Castello Branco procurou diferenciar as duas propostas – a tucana e a petista – implantadas na Codemig, comparando os resultados entre os dois per�odos. “De 2011 a 2015, a empresa faturou de ni�bio R$ 2,7 bilh�es, mas acumulou um preju�zo de R$ 21 bilh�es. Em nosso per�odo – entre 1º de janeiro de 2015 a maio de 2018 –, faturamos R$ 2,856 bilh�es com a venda de ni�bio e obtivemos um lucro l�quido de R$ 1,331 bilh�o. Conseguimos sanear a empresa, paramos de fazer conv�nios de obras p�blicas e agora o dinheiro vai para o estado, acionista, sob a forma de dividendos”, assinalou. Segundo ele, at� este m�s, foi distribu�do para o estado R$ 461 milh�es, 35% do lucro apurado.