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Estado de Minas

Medo do desemprego � um dos maiores em 22 anos, aponta CNI


postado em 09/07/2018 16:06

Bras�lia, 09 - Estudo divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) revela que poucas vezes nos �ltimos 22 anos os brasileiros ficaram t�o preocupados com o emprego quanto agora. O �ndice de Medo do Desemprego (IMD) de junho cresceu 4,2 pontos em rela��o a mar�o, e atingiu 67,9 pontos, o maior da s�rie hist�rica do levantamento iniciada em maio de 1996, empatado com os �ndices de maio de 1999 e de junho de 2016.

O �ndice de junho est� 18,3 pontos acima da m�dia hist�rica, que � de 49,6 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto maior o valor, maior o temor. "O medo do desemprego voltou para o maior n�vel que tinha alcan�ado durante a crise, porque a recupera��o da economia est� muito lenta e as pessoas ainda n�o perceberam a queda da infla��o e a melhora no emprego", comenta o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Pelo levantamento, o receio quanto ao desemprego vem crescendo mais entre os homens. Enquanto entre as mulheres o medo teve alta de 2,8 pontos de mar�o a junho, entre eles o aumento � de 5,6 pontos. Mesmo com a alta no p�blico masculino, as mulheres continuam sendo a parcela da popula��o com mais medo do desemprego que os homens - elas com �ndice de 71,1 pontos e eles, 64,5 pontos.

A preocupa��o maior com emprego tamb�m est� entre os brasileiros com menor grau de instru��o. "Entre os que possuem at� a quarta s�rie do ensino fundamental, o indicador sobe de 62 para 72,4 pontos, ou seja, um aumento de 10,4 pontos. Entre os que possuem educa��o superior, o IMD passa de 59,9 para 60,5 pontos, o menor entre os extratos de grau de instru��o", diz o estudo.

Satisfa��o

Outro levantamento divulgado hoje pela CNI, o �ndice de Satisfa��o com a Vida tamb�m teve uma piora, e caiu para 64,8 pontos, o menor n�vel desde junho de 2016, quando alcan�ou 64,5 pontos. O indicador tamb�m varia de zero a cem pontos. Quanto menor o indicador, menor � a satisfa��o com a vida.

"Isso � reflexo do aumento do desemprego e de outras quest�es que envolvem a baixa expectativa sobre a melhora da situa��o financeira das pessoas e at� mesmo as incertezas pol�ticas", avalia Fonseca. "Os dois indicadores mostram que as perspectivas da popula��o para o futuro s�o pessimistas. As pessoas ainda n�o est�o confiantes de que o Pa�s est� saindo da crise", acrescenta.

A pesquisa mostra que a satisfa��o com a vida est� menor na Regi�o Sul, onde o indicador caiu 5,3 pontos entre mar�o e junho e ficou em 63,8 pontos. Nas demais regi�es, a retra��o foi inferior a 2,3 pontos. Depois do Sul, a satisfa��o com a vida � menor no Norte/Centro-Oeste (64,9 pontos), seguido de Nordeste (65 pontos) e Sudeste (65,1 pontos)

Os dois levantamentos s�o trimestrais. Esta edi��o ouviu 2 mil pessoas em 128 munic�pios entre os dias 21 e 24 de junho.

(Luci Ribeiro)


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