S�o Paulo, 16 - O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) reduziu a proje��o do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 1,8% no relat�rio de Perspectiva Econ�mica Mundial deste m�s, ante 2,3% em abril. Para 2019, a previs�o de 2,5% foi mantida. A institui��o j� havia antecipado a revis�o na semana passada, no comunicado do Conselho Executivo sobre as conclus�es das consultas do cap�tulo IV para o Brasil.
No documento divulgado nesta segunda-feira, 16, o Fundo cita que a piora na perspectiva de crescimento reflete os "efeitos persistentes da greve", referindo-se � paralisa��o dos caminhoneiros em maio, e as "incertezas pol�ticas".
O Brasil tamb�m est� inserido em um contexto mais desafiador para economias emergentes. Segundo o FMI, as perspectivas de crescimento entre os emergentes est�o mais "desniveladas", citando o aumento dos pre�os do petr�leo, os juros mais altos nos Estados Unidos, a escalada das tens�es comerciais e as press�es sobre as moedas de algumas economias com "fundamentos mais fracos".
O fundo ressalta que o d�lar se fortaleceu globalmente mais de 5% em termos reais desde fevereiro. Nesse per�odo, as moedas de economias avan�adas ficaram inalteradas, enquanto as de economias emergentes tiveram n�tida desvaloriza��o, segundo o FMI. "O real se depreciou mais de 10% com uma recupera��o econ�mica menor do que a esperada e incertezas pol�ticas."
Pol�ticas priorit�rias
Sem citar nominalmente o Brasil, o FMI afirma que "muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento" precisam aumentar a resili�ncia por meio de um mix apropriado de pol�ticas fiscais, monet�rias, cambiais e para reduzir a vulnerabilidade a condi��es financeiras globais mais apertadas e invers�es de fluxos de capital.
O fundo ainda cita que permitir um c�mbio flex�vel ser� um importante meio para amortecer os impactos adversos de choques externos, embora os efeitos da deprecia��o cambial nos balan�os privados e p�blicos e sobre as expectativas de infla��o devam ser monitorados de perto.
(Tha�s Barcellos)
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FMI reduz proje��o de PIB do Brasil em 2018 para 1,8%
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