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Estado de Minas

Com desemprego alto, inadimpl�ncia avan�a no Rio e em S�o Paulo


postado em 18/07/2018 07:30

Rio de Janeiro, 18 - A vendedora ambulante Michele Borges, de 33 anos, est� em atraso com o pagamento do credi�rio feito para comprar m�veis e da mensalidade da TV a cabo. O movimento na barraca de doces onde trabalha, no centro do Rio, n�o tem sido suficiente para manter as contas em dia. "S� n�o atraso o aluguel, para n�o ficar sem ter onde morar."

Perder a casa � justamente o receio de Jos� Jambeiro, de 65 anos. Ap�s d�cadas na informalidade, em fun��es que v�o de gar�om a motorista, ele passou a contribuir para a Previd�ncia como trabalhador aut�nomo h� 12 anos, mas ainda n�o conseguiu garantir a aposentadoria. "A conta de luz est� em dia, s�o R$ 18 por m�s. Mas o aluguel de R$ 200 n�o pago h� dois meses."

Em um cen�rio desfavor�vel no mercado de trabalho, fam�lias paulistanas e cariocas enfrentam mais dificuldades para pagar as contas. A inadimpl�ncia aumentou 1,7% em maio ante abril entre os consumidores da capital paulista e 1,9% na capital fluminense, segundo dados da empresa de an�lise e informa��es de cr�dito Boa Vista SCPC (Servi�o Central de Prote��o ao Cr�dito), obtidos com exclusividade pelo

Estad�o/Broadcast

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Desemprego e recupera��o lenta da economia est�o por tr�s do resultado, avaliou o economista Rafael Soares, da Boa Vista SCPC. "A situa��o � ruim, mas � melhor do que no mesmo per�odo do ano passado."

Em maio, a inadimpl�ncia no munic�pio de S�o Paulo caiu 2,5% ante o mesmo m�s de 2017. No munic�pio do Rio, a queda foi de 2,6%. O receio das fam�lias em ir �s compras e contrair d�vidas teve influ�ncia no desempenho positivo do indicador em rela��o ao ano passado.

A Inten��o de Consumo das Fam�lias (ICF) est� h� 39 meses abaixo da zona considerada neutra, de 100 pontos, ou seja, as condi��es de consumo s�o consideradas insatisfat�rias pelos brasileiros desde maio de 2015, apontou Antonio Everton, economista da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo.

"Isso mostra que desde ent�o as fam�lias est�o fazendo ajustes, escolhas para que as compras caibam dentro de um or�amento limitado", explicou Everton. A ICF encolheu 1,8% em julho ante junho, para 85,1 pontos, a segunda queda consecutiva.

(Daniela Amorim)


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