Bras�lia, 20 - A equipe econ�mica revisou a proje��o para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 de 2,50% para 1,60%, de acordo com a nova grade de par�metros macroecon�micos divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo Minist�rio do Planejamento. O dado j� havia sido antecipado ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado, pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, na semana passada. No �ltimo Relat�rio de Mercado Focus, elaborado pelo Banco Central, a proje��o dos economistas do mercado financeiro apontava para uma alta de 1,50% neste ano.
J� a proje��o do governo para a infla��o medida pelo IPCA em 2018 passou de 3,4% para 4,2%. No Focus, as estimativas dos analistas eram de um IPCA de 4,15% neste ano.
O Minist�rio do Planejamento tamb�m revisou a proje��o para o IGP-DI de 2018, de 5,1% para 7,9%. A estimativa da pasta para a Selic (a taxa b�sica de juros) m�dia em 2018 passou de 6,3% para 6,5% ao ano.
A proje��o do governo para o c�mbio m�dio em 2018 passou de R$ 3,4 para R$ 3,6. Por fim, a estimativa de alta da massa salarial nominal passou de 5,1% para 4,2% este ano.
Receitas
O Relat�rio de Avalia��o de Receitas e Despesas do 3� bimestre divulgado pelo Minist�rio do Planejamento trouxe uma alta de R$ 11,624 bilh�es nas receitas totais projetadas para 2018, em rela��o ao documento do 2� bimestre. Pelo lado das despesas, a proje��o de gastos em 2018 aumentou R$ 7,546 bilh�es.
Com as mudan�as, a proje��o de receita prim�ria total de 2018 passou de R$ 1,470 trilh�o para R$ 1,482 trilh�o, e a receita l�quida - livre de transfer�ncias - passou de R$ 1,222 trilh�o para R$ 1,226 trilh�o. J� a estimativa para as despesas prim�rias neste ano passou de R$ 1,375 trilh�o para R$ 1,383 trilh�o.
Espa�o fiscal
O Planejamento informou que o espa�o para aumento de despesas dentro do Teto de Gastos � de apenas R$ 666,6 milh�es. O documento tamb�m confirma a exist�ncia de um espa�o fiscal de R$ 1,845 bilh�o no Or�amento de 2018, em rela��o � meta fiscal deste ano. O objetivo do governo � encerrar 2018 com um d�ficit prim�rio de at� R$ 159 bilh�es.
(Eduardo Rodrigues e Fabr�cio de Castro)