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Estado de Minas

Fipe: alta na conta de luz limita al�vio de alimenta��o em pr�via do IPC


postado em 25/07/2018 14:24

S�o Paulo, 25 - O encarecimento na conta de luz do paulistano inibiu al�vio do grupo Alimenta��o sobre o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) na terceira leitura de julho, avalia Moacir Mokem Yabiku, gerente t�cnico de pesquisa do IPC da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). S� a alta de 5,37% em energia el�trica no per�odo, ap�s 3,39% na segunda, contribuiu com 0,18 ponto porcentual da alta de 0,26% do IPC, diz. "Teve o reajuste da Eletropaulo este m�s", afirma, acrescentando ainda os efeitos da mudan�a para bandeira vermelha 2 em junho. Em julho, houve aumento m�dio de 15,84% nas contas de energia.

Al�m da alta em energia el�trica, tamb�m pesaram no bolso do consumidor paulistano outras press�es de alta em servi�os de utilidade p�blica como g�s de botij�o (0,92%), g�s canalizado (3,57%) e �gua e esgoto (1,94%), que foram reajustados recentemente, lembra. Com isso, o grupo Habita��o ficou em 0,95% na terceira quadrissemana (�ltimos 30 dias terminados na segunda-feira, 23), ap�s 0,55%, exercendo contribui��o de 0,29 ponto porcentual na alta de 0,26% do IPC (ante 0,37%).

"Apesar da queda em Alimenta��o, a alta em administrados prevaleceu e tende a continuar pressionando", diz, lembrando que a falta de chuvas pode n�o s� comprometer esses pre�os como tamb�m os de alimentos in natura, caso de hortali�as, verduras, al�m de carnes, assim como custos da ind�stria. "Enquanto os monitorados est�o com varia��o de 7,04% em 12 meses at� junho, o IPC acumula apenas 2,52%", diz.

Na terceira quadrissemana, o grupo de alimentos teve queda de 0,04% depois da eleva��o de 0,77% na segunda leitura do m�s. A maior influ�ncia adveio dos itens in natura, com recuo de 8,65% na compara��o com decl�nio de 7,90% antes. Nessa categoria, diz, houve queda quase todos os itens: de 5,02% nos pre�os das frutas, recuo de 14,29% em legumes, retra��o de 18,24% em tub�rculos, e de 3,72% em verduras. Apenas os ovos ficaram mais caros, 3,09%, no per�odo, por�m, o resultado representa uma desacelera��o ante a leitura passada (4,69%), pondera.

J� os pre�os industrializados avan�aram de 1,83% para 1,89% da segunda para a terceira quadrissemana, influenciados por derivados do leite (de 2,19% para 2,55%). O a��car tamb�m teve um resultado maior, de 4,89%, ap�s 3,78% antes. Em contrapartida, ressalta o economista, os derivados da carne diminu�ram o ritmo de eleva��o de 5,06% para 4,89% na terceira leitura do m�s.

Os semielaborados tamb�m desaceleraram de 5,78% para 3,05%, com destaque para a queda de 1,21% em carne bovina, ap�s alta de 1,08% na segunda quadrissemana.

Segundo Yabiku, ainda que alguns produtos ainda estejam pressionados em decorr�ncia dos efeitos da greve dos caminhoneiros, grande parte dos alimentos j� n�o sente mais os impactos da paralisa��o, assim como os combust�veis.

Na terceira quadrissemana, o etanol ficou 5,27% mais barato, ap�s os pre�os cederem 1,08% na segunda leitura. J� a gasolina apresentou queda em seu valor de 2,30% na compara��o com retra��o de 0,13%. No per�odo, o grupo Transportes teve decl�nio de 0,38% em rela��o � alta de 0,09% antes.

Na contram�o, o conjunto de pre�os de Sa�de ficou com taxa positiva de 0,63% depois de 0,33% na segunda quadrissemana, puxado por aumentos em planos do setor, diz. Os grupos de Despesas Pessoais, para -0,13% ante -0,21%, e de Vestu�rio, para alta de 0,01% ap�s eleva��o de 0,06%, tiveram resultados considerados baixos. Um dos motivos, explica, � a demanda fraca, que tem afetado a procura por itens de Vestu�rio e de Despesas Pessoais, caso de viagem e excurs�o, para -4,44% ap�s -,283%. "As empresas podem estar fazendo promo��es na tentativa de driblar a concorr�ncia e o corte nos gastos das fam�lias", estima.

Proje��o

Diante do recuo de 0,04% no grupo Alimenta��o na terceira quadrissemana, a Fipe diminuiu a proje��o para o IPC de julho, de 0,33% para 0,27%. Em maio, o resultado fora de 0,19% e de 0,26% na terceira leitura deste m�s (ante 0,37%)

Para o conjunto de pre�os de alimentos, a Fipe reduziu a expectativa de recuo de 0,18% para 0,49% no fim do m�s, mas elevou a proje��o de alta (de 1,17% para 1,23%) para Habita��o, em decorr�ncia de mais impacto do reajuste da Eletropaulo. Ainda em raz�o de reajustes, s� que em planos de sa�de, houve eleva��o na estimativa do grupo do setor de 0,63% para 0,86%.

Em rela��o ao conjunto de pre�os de Vestu�rio, a expectativa � de decl�nio de 0,02% na compara��o com alta estimada antes de 0,06%, e de recuo de 0,04% em Despesas Pessoais, ante -0,14%. Para Educa��o, espera-se 0,30%, de 0,26% prevista antes.

(Maria Regina Silva)


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